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Combatendo o calazar no Sudão do Sul

Ruai Puot Malow, de 56 anos, infectado com calazar, recebe ajuda de sua esposa, Yakuony Jock Deng, e de outro parente no hospital de Médicos Sem Fronteiras em Lankien, no Sudão do Sul. Ele foi para lá levado por membros de sua família que o carregaram por cinco horas pela mata.
Pacientes de calazar no ambulatório do hospital de Médicos Sem Fronteiras em Lankien, no Sudão do Sul. Eles recebem rações alimentares semanais para melhorar suas dietas e ajudar em sua recuperação.
Uma criança faz o teste para diagnosticar o calazar no hospital de Médicos Sem Fronteiras em Lankien, no Sudão do Sul.
Nyaruach Biel observa enquanto a médica de MSF Henna Hustafa examina sua filha de seis anos, Nyathak Yien, que está infectada com calazar. A menina passou por uma transfusão de sangue devido aos baixos níveis de glóbulos vermelhos, que são consequência da doença, no hospital de Médicos Sem Fronteiras em Lankien, no Sudão do Sul.
O menino Chaikok Cha, de dez anos de idade, paciente de calazar, recebe cuidados de sua família no hospital de Médicos Sem Fronteiras em Lankien, no Sudão do Sul.

O conflito que eclodiu no Sudão do Sul há pouco mais de um ano deixou a população do país mais vulnerável ao calazar, também conhecido como leishmaniose visceral, doença tropical parasitária transmitida pela picada do mosquito-palha, que, sem tratamento, é fatal. O risco de infecção aumentou na medida em que as pessoas foram deslocadas pelos conflitos para áreas onde a doença é endêmica. O tratamento é difícil, já que muitas instalações de saúde não funcionam em zonas de risco. Por isso, durante um surto em 2014, Médicos Sem Fronteiras tratou mais de 6 mil casos de calazar no Sudão do Sul, sendo a maioria deles em seu hospital em Lankien, no estado de Jonglei. Confira! (Fotos: Karel Prinsloo)
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