A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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Israa Ali é intérprete da Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Jabalia, no Norte de Gaza. Foi forçada a deslocar-se devido aos bombardeamentos diários e relata aquilo que viveu com os filhos num abrigo, sob ataques áereos constantes
Não consigo encontrar palavras para descrever um dia normal para as pessoas em Gaza agora. A manhã começa a partir do momento em que acordamos prostrados na cama: tentamos dormir mais tempo, mas é impossível, porque os estrondos dos bombardeamentos não nos deixam.
Ficamos acordados a ouvir as notícias na rádio. Nesta era moderna, devíamos ter acesso a eletricidade e à internet, mas os nossos telefones não funcionam.
Corremos para ver se há combustível para ligar o gerador, só para nos apercebermos de que o gerador também deixou de funcionar. Vivemos cercados aqui, em Gaza.
O som abafado da voz do meu filho, torna-se progressivamente mais nítido: ‘Mãe, estou com fome, quero tomar o pequeno-almoço’.
Enquanto preparo o pequeno-almoço com o mínimo possível, começo a culpar-me por ter trazido os meus filhos para um mundo tão terrível, com guerras tão frequentes – especialmente esta guerra miserável.
Quando temos filhos, damos o nosso melhor para protegê-los e fornecer-lhes tudo. As inúmeras vezes em que ouvimos os estrondos das bombas a cair durante o dia são também momentos de reflexão: momentos em que temos de ser fortes para os nossos filhos e manter a calma. Mas na verdade, nós é que precisamos urgentemente que alguem nos acalme.
Tememos o anoitecer. Os drones, os aviões e os navios de guerra, os foguetes pesados e as bombas espalham-se como fogo. Depois de me tentar acalmar a mim e aos meus filhos, que acordam muitas vezes a chorar, penso no meu pai, na minha mãe e na minha família, que está abrigada longe daqui, nas mesmas circunstâncias.
Tentamos não ser pessimistas, pensar que estão longe dos alvos dos bombardeamentos: um esforço em vão. Eu estarei preocupada até ouvir as vozes deles.”
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