A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Profissionais exaustos, hospitais com falta de suprimentos e pouco ou nenhum acesso a vacinas agravam o cenário da pandemia em diversos países
A pandemia de COVID-19 está levando sistemas de saúde mais frágeis ao colapso. Assim como vemos no Brasil, o número de casos e mortes continua a aumentar em outros países que atuamos. Nesses locais, com pouca ou nenhuma infraestrutura de saúde, estamos testemunhando profissionais exaustos e hospitais atingido seu limite, sem suprimentos ou pessoal suficientes. Além disso, enquanto nações mais ricas estão recebendo grandes estoques de vacinas, com a intenção de vacinar para além dos grupos prioritários, outros países não terão acesso significativo a essas tecnologias médicas para proteger sequer seus profissionais de saúde da linha de frente por um bom tempo. É extremamente necessário e urgente uma distribuição equitativa de vacinas para evitar um maior custo humano para países de baixa e média renda.
Listamos abaixo 6 países fortemente afetados pelas consequências da pandemia:
1 – Iraque
O país de 40 milhões de habitantes é uma das nações mais atingidas pela COVID-19 no Oriente Médio, mas recebeu apenas cerca de 386 mil doses da vacina. Apesar de o aumento do número de leitos para pacientes com a forma grave da doença, a taxa de mortalidade continua alta. “A dor que testemunho todos os dias no hospital é escondida da maioria das pessoas que lotam as ruas. Estamos todos cansados, tanto a equipe médica como os demais profissionais”, disse Omar Ebeid, coordenador de MSF em Bagdá.
2 – Iêmen
MSF está testemunhando um influxo dramático de pacientes graves com COVID-19 que precisam ser hospitalizados em Aden e em muitas outras partes do país. Após seis anos de guerra, o sistema de saúde do Iêmen foi abalado e a capacidade de tratamento na UTI é limitada. Os hospitais chegaram ao limite: faltam suprimentos essenciais para o tratamento de pacientes, incluindo oxigênio.
3 – Papua Nova Guiné
Até março de 2021, Papua-Nova Guiné havia sido amplamente poupada de qualquer grande surto de COVID-19. Em poucas semanas, porém, os casos confirmados triplicaram e um número cada vez maior de profissionais de saúde está testando positivo para a doença, o que os coloca em quarentena domiciliar. O sistema de saúde em Papua-Nova Guiné está em risco de colapso, pois as unidades de saúde que gerenciam os casos de COVID-19 estão próximas de atingir seu limite e quase sem capacidade de fornecer cuidados de saúde primária regulares.
4 – Zimbábue
O Zimbábue registrou mais casos confirmados de COVID-19 em janeiro do que em todo o ano de 2020. Em muitas unidades de saúde do país, os profissionais de saúde trabalham sem equipamentos de proteção individual adequados e faltam medicamentos, equipamentos e oxigênio. Na capital, Harare, equipes de MSF estão apoiando hospitais locais. A previsão é que os casos continuem a aumentar e as vacinas só devem chegar ao país em quantidade significativa no fim do ano.
5 – Malaui
No Malaui, os novos casos aumentaram exponencialmente no início do ano, com os números de infectados duplicando a cada quatro ou cinco dias. O Hospital Central Queen Elizabeth, principal centro de tratamento para a COVID-19 na cidade de Blantyre, está perto de atingir a capacidade de atendimento total para pacientes que precisam de oxigênio medicinal. Além disso, mais de mil profissionais de saúde na linha de frente testaram positivo para o vírus.
6 – Essuatíni
Em Essuatíni, país com 1,1 milhão de habitantes, o número de mortes é cerca de quatro vezes superior ao verificado na primeira onda do vírus. Os profissionais de saúde também afirmam que os pacientes estão desenvolvendo formas mais graves da doença. Com a estrutura de saúde sobrecarregada, equipes de MSF montaram tendas hospitalares de campanha no centro de saúde da cidade de Nhlangano, e reforçaram o time com mais médicos e enfermeiros para tratar pacientes de COVID-19 em estado grave.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.