A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional criada em 1971, em França, por jovens profissionais da medicina e do jornalismo.
Desde então, a MSF leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, migrações, ou sem qualquer acesso a assistência médica.
Além disso, a organização tenta chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas a quem presta auxílio nos seus projetos, dando visibilidade a situações que não podem continuar a ser negligenciadas.
Num ataque brutal contra a maternidade da MSF no hospital de Dasht-e-Barchi, em Cabul, no dia 12 de maio, 16 mães foram deliberadamente mortas a tiro. Uma obstetra da MSF, duas crianças de 7 e 8 anos e seis outras pessoas presentes no momento do ataque também foram mortas.
As equipas da MSF dão resposta à pandemia de COVID-19 em mais de 70 países. A nossa resposta assenta em três pilares: apoio às autoridades no atendimento a pacientes com COVID-19, proteção das pessoas vulneráveis e grupos de risco, e garantia do funcionamento de serviços médicos essenciais.
O ciclone Idai e as inundações catastróficas causaram estragos generalizados em Moçambique, no Malawi e no Zimbabwe, em março de 2019. As equipas da MSF prestaram assistência médica urgente nos três países.
Em agosto de 2018, a RDC declarou um surto de ébola, que se tornou o maior na história do país. A epidemia propagou-se por comunidades nas províncias de Kivu do Norte e Ituri. A MSF apoiou o Ministério da Saúde com testagem, rastreio de contactos, cuidados médicos e vacinação.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 6 239 pessoas foram feridas por balas do Exército israelita durante os protestos que ocorreram entre 30 de março e 31 de dezembro ao longo da vedação que separa Gaza de Israel. A MSF fez atendimento de emergência e realizou cirurgias, curativos, fisioterapia e controlo da dor.
Em agosto, após uma campanha violenta do Exército de Myanmar contra a comunidade rohingya, mais de 660 mil pessoas fugiram para o vizinho Bangladesh. O principal destino de abrigo foi Cox’s Bazar, onde a MSF ampliou as atividades para atender as pessoas recém-chegadas.
Em abril, ocorreu um surto de cólera no Iémen, cujo sistema de saúde foi gravemente enfraquecido pelo conflito armado no país. A MSF reagiu de imediato, abrindo pontos de reidratação oral e centros de tratamento da doença.
Em junho, após o acordo firmado entre a União Europeia e a Turquia, a MSF decidiu não receber mais recursos financeiros dos Estados-membros da UE, em protesto contra a vergonhosa política migratória imposta a pessoas refugiadas e migrantes.
A continuação dos conflitos na Síria e no Iémen foi marcada pela banalização dos ataques a civis e a instalações e profissionais de saúde. Em maio, estes ataques foram repudiados por líderes mundiais, mas continuaram a ocorrer ao longo do ano.
Entre abril e julho, a MSF alertou para uma emergência humanitária de grande escala: milhares de crianças morreram de fome no estado de Borno, na Nigéria. A MSF pressionou as autoridades e a comunidade internacional a agirem face à proliferação da fome, exacerbada pelas migrações causadas pela luta violenta contra o Boko Haram.
O bombardeamento dos EUA ao centro de trauma da MSF em Kunduz, no Afeganistão, fez o maior número de vítimas em ataques a instalações da organização: 42 pessoas foram mortas, sendo 14 profissionais da MSF.
A Médicos Sem Fronteiras tratou mais de três mil pessoas feridas e distribuiu mais de 80 toneladas de provisões à população das regiões afetadas.
Bombardeamentos, ataques aéreos e confrontos intensos levaram a MSF a tratar mais de 10 500 pessoas feridas na guerra em apenas cinco meses.
Início de uma epidemia de ébola sem precedentes: a MSF tratou quase cinco mil pacientes em seis países ao longo do ano, cerca de 25 por cento de todos os casos declarados na África Ocidental.
Um tufão atingiu as Filipinas causando grande destruição na região central do país. A MSF montou uma resposta de emergência, levando ajuda humanitária a ilhas remotas e inacessíveis, e construiu um hospital semipermanente.
A República Centro-Africana entrou numa situação de emergência humanitária crónica após o golpe de Estado. A violência atingiu níveis sem precedentes. A MSF mantém sete projetos regulares e seis de emergência cobrindo quase todo o país, além de prestar assistência a comunidades refugiadas nos países vizinhos. É das poucas organizações que levam cuidados a estas pessoas.
Após duas décadas de conflito, os confrontos na RDC atingem um novo pico com a tomada da capital, Goma. Milhares de pessoas fogem, deixando pequenas povoações e campos de pessoas refugiadas vazios. A MSF mantém atendimento de emergência, campanhas de vacinação e programas regulares em todas as províncias do país.
A MSF concentra esforços no atendimento às pessoas afetadas pelo conflito e presta cuidados em três hospitais no Norte da Síria, transformando casas e uma quinta em hospitais. Impedida de aceder a outras áreas da Síria, a MSF começa a dar apoio a mais de 50 unidades de saúde espalhadas pelo país.
Depois da independência do Sudão do Sul, em junho, a MSF continuou a prestar serviços médicos na região reconhecida agora como o mais novo país do mundo. Mais de 300 mil pessoas tiveram de deslocar-se devido aos conflitos, entre 2010 e 2011. A organização também disponibilizou cuidados a uma comunidade refugiada de mais de 55 mil sudaneses em campos espalhados pelo país.
Um terramoto devasta o Haiti: a MSF, que já tinha projetos no país, trata mais de 173 mil pacientes e realiza mais de 11 mil cirurgias.
Durante os intensos conflitos entre forças do Governo e tropas rebeldes na capital da Libéria, a MSF prestou assistência a milhares de migrantes e transformou casas em hospitais.
A Médicos Sem Fronteiras recebeu o prémio Nobel da Paz em 1999. Foi distinguida “em reconhecimento pelo trabalho humanitário pioneiro em diversos continentes” e como forma de honrar os profissionais da área médica da organização, que trabalharam em mais de 80 países, tendo tratado dezenas de milhões de pessoas.
Mas não somos conhecidos apenas pelo nosso trabalho na área médica. Também nos temos manifestado publicamente em nome das pessoas que tratamos, agindo de forma a expor as injustiças de que somos testemunhas. O prémio Nobel da Paz deu-nos uma plataforma, e fizemos uso dela: no seu discurso de aceitação do prémio, o Dr. James Orbinski, presidente do conselho internacional da MSF à época, dirigiu-se diretamente ao então líder russo, Boris Ieltsin, repudiando a violência contra civis na Tchetchénia.
O silêncio pode matar
Justificando o seu ato, até então sem precedentes, James Orbinski disse: “Há muito que o silêncio é confundido com a neutralidade, e tem sido apresentado como condição indispensável para a ação humanitária. Desde o seu início, a MSF foi criada em oposição a este pressuposto. Não temos a certeza de que as palavras possam salvar vidas, mas sabemos que o silêncio pode, sem dúvida, matar.”
Campanha de Acesso e Doenças Negligenciadas
O valor recebido com o prémio foi usado para estruturar o Fundo para Doenças Negligenciadas, de forma a dar apoio a projetos-piloto voltados para o desenvolvimento clínico, produção, aquisição e distribuição de tratamentos para doenças negligenciadas, como a doença de Chagas, a doença do sono e a malária. No mesmo ano, a MSF lançou a Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais.
Leia o discurso de James Orbinski na íntegra clicando aqui: http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/peace/laureates/1999/msf-lecture.html
A MSF testemunha o fim da “zona de segurança” das Nações Unidas e denuncia o massacre de oito mil bósnios, os abusos cometidos pelas tropas sérvias contra outros milhares e a deportação maciça da população bósnia.
A MSF já trabalhava no Ruanda quando cerca de 800 mil ruandeses da etnia tutsi foram assassinados por milicianos de etnia hutu. A organização tomou a decisão sem precedentes de pedir intervenção armada internacional no país com uma justificação simples: “não se faz parar um genocídio com equipas médicas”.
A MSF leva auxílio às vítimas do terramoto na Arménia.
A MSF organiza clínicas móveis e hospitais para tratar dos feridos e traumatizados nas lutas entre o Governo e o grupo separatista Tigres Tâmil, ligado à etnia tâmil.
A MSF monta um projeto de resposta à desnutrição grave e denuncia o desvio da ajuda humanitária por parte do Governo. Em consequência, a MSF é expulsa do país.
Após a ocupação do Afeganistão pela então União Soviética, a MSF assegura proteção e estruturas de apoio às vítimas da guerra.
Os cambojanos fogem do Khmer Vermelho. A MSF estabelece o primeiro programa médico de grande escala durante a crise de populações refugiadas.
A Fundação Médicos Sem Fronteiras é criada em 1971 por profissionais da medicina e do jornalismo.
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