A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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Além das consequências diretas, a pandemia está afetando o acesso a outros serviços de saúde e impactando economicamente os mais vulneráveis
Da América Latina à África, da Ásia até a Europa, a pandemia de COVID-19 já custou milhões de vidas. Ao mesmo tempo, afetou o acesso de comunidades a outros serviços essenciais de saúde e limitou a oferta de ajuda humanitária. Equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) que trabalham em mais de 70 países frequentemente têm enfrentado grandes desafios para responder tanto às consequências diretas da pandemia quanto a outras emergências de saúde, enquanto lidam com restrições de viagens e impactos sobre suprimentos médicos essenciais.
Confira 6 países que estão sofrendo com os efeitos indiretos da COVID-19:
1. Brasil: saldo de mortes devastador
No Amazonas, onde populações ribeirinhas e indígenas já viviam com pouco acesso a cuidados médicos, a pandemia abalou a já fragilizada rede de saúde, deixando hospitais sem oxigênio e com um grande número de relatos de pessoas morrendo por asfixia. Nossas equipes em Tefé e São Gabriel da Cachoeira têm observado um número crescente de casos no interior do estado. Já em Roraima, seguimos apoiando migrantes e refugiados da Venezuela que vivem em condições precárias em abrigos, com pouco ou nenhum acesso a cuidados médicos.
2. Venezuela: sistema de saúde à beira do colapso
Em um país onde o sistema de saúde quase entrou em colapso, a COVID-19 tem impedido ainda mais o acesso a cuidados médicos, seja no tratamento para doenças crônicas ou para atendimento de emergência. Na capital, Caracas, o projeto de MSF para sobreviventes de violência sexual teve que reduzir seus serviços depois que metade de seu pessoal foi redistribuído para a resposta à COVID-19. Muitos dos pacientes de MSF não puderam chegar ao hospital devido a restrições de viagem.
3. República Centro-Africana: poucas mortes, mas alto impacto
A República Centro-Africana (RCA) é uma das muitas nações africanas onde a pandemia não atingiu os níveis catastróficos previstos. Embora seja um alívio enorme, os efeitos colaterais da COVID-19 sobre o frágil sistema de saúde têm sido consideráveis. Campanhas de vacinação e o tratamento de doenças como malária, desnutrição e sarampo são apenas alguns exemplos de atividades vitais que foram forçadas a reduzir. Continuamos monitorando a situação de perto, uma vez que qualquer surto pode ser devastador, especialmente agora que o país está mergulhado em um novo ciclo de violência.
4. Bangladesh: medo e frustração em campos de refugiados
Estamos entrando no quarto ano em que os refugiados rohingyas vivem em abrigos improvisados e superlotados dentro de uma infraestrutura temporária de acampamento. A COVID-19 e as consequentes restrições à assistência humanitária resultaram em uma diminuição substancial dos serviços e apoio disponíveis, o que levou a uma deterioração drástica das condições nos acampamentos, com efeitos na saúde mental da população. As restrições de movimento também afetaram economicamente os que vivem de pequenos negócios.
5. França: o vírus atinge a Europa
A Europa não escapou da COVID-19 nem das restrições que ela trouxe – aliás, por algum tempo, foi o epicentro da pandemia. Da França e Bélgica à Espanha e Itália, houve períodos em que os hospitais atingiram a capacidade máxima e o pessoal de saúde teve que trabalhar em turnos de 24 horas. Tudo isso impactou o atendimento a pacientes com condições médicas não relacionadas à COVID-19. Em Paris, muitas pessoas em situação de rua, incluindo migrantes e solicitantes de asilo, tiveram que lidar com mudanças ou mesmo com o fechamento de instalações habituais de atendimento ou associações que os apoiam.
6. Líbano: crises sucessivas agravam necessidades
A pandemia de COVID-19, seguido da grande explosão no porto de Beirute em agosto de 2020, piorou a situação no Líbano. O frágil sistema de saúde pública, que já enfrentava uma escassez frequente de medicamentos e outros suprimentos médicos devido à crise financeira, foi ainda mais afetado. MSF transformou temporariamente seu hospital em Bar Elias, no Vale de Bekaa, em um centro de tratamento de COVID-19 e está apoiando um centro de isolamento em Sibline, no sul do país.
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