A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Sequestros são parte de uma tendência preocupante de violência contra profissionais de saúde e humanitários nos condados de Yei e Morobo
A Médicos Sem Fronteiras (MSF) suspendeu todas as atividades nos condados de Rio Yei e Morobo, no estado da Equatória Central, no Sudão do Sul, por um período mínimo de seis semanas, após o sequestro de um membro das nossas equipas. O incidente ocorreu apenas quatro dias depois do rapto de funcionários do Ministério da Saúde que seguiam numa ambulância da MSF, na mesma estrada e local. Felizmente, o nosso colega foi libertado algumas horas depois.
O sequestro deu-se durante uma transferência de profissionais da MSF de Morobo para Yei, em resposta ao agravamento das condições de segurança. Uma caravana com quatro carros foi intercetada por homens armados, que ordenaram que o nosso colega – o líder daquela equipa em específico – saísse do veículo, levando-o à força para a floresta. Os restantes veículos e membros da equipa foram autorizados a seguir caminho até Yei.
“Estamos revoltados com este ataque dirigido. Os ataques contra trabalhadores humanitários que prestam assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade têm de acabar”, frisa o coordenador de projeto da MSF no Sudão do Sul, Ferdinand Atte. “Apesar do nosso forte compromisso em prestar cuidados às populações em necessidade, não podemos continuar a trabalhar num ambiente inseguro.”
Os ataques contra trabalhadores humanitários que prestam assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade têm de acabar.” – Ferdinand Atte, coordenador de projeto da MSF no Sudão do Sul
Os ataques contra trabalhadores humanitários que prestam assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade têm de acabar.”
– Ferdinand Atte, coordenador de projeto da MSF no Sudão do Sul
Este sequestro faz parte de uma tendência alarmante de violência direcionada contra trabalhadores humanitários e profissionais de saúde nestes condados. Só nos últimos três meses, registaram-se diversos incidentes violentos em Morobo, como sequestros forçados, incêndios criminosos, pilhagens violentas de hospitais e destruição de infraestruturas médicas. Sete desses incidentes envolveram o sequestro de trabalhadores humanitários.
“Exigimos responsabilização e garantias concretas por parte das autoridades e de todas as partes envolvidas no conflito, incluindo os grupos armados nos condados de Morobo e Rio Yei. É crucial garantir o acesso seguro e desimpedido às populações necessitadas e proteger civis e infraestruturas, profissionais de saúde, pacientes e instalações médicas, antes de podermos considerar retomar as nossas atividades”, acrescenta Ferdinand Atte.
Os residentes dos condados de Rio Yei e Morobo vivem em zonas remotas e de difícil acesso, frequentemente isolados dos serviços essenciais devido à fraca infraestrutura e aos conflitos armados. Como tal, dependem fortemente de organizações humanitárias como a MSF para receber cuidados médicos essenciais.
Esta é a segunda vez, em menos de três meses, que a MSF se vê forçada a reduzir os serviços médicos na região devido ao agravamento da insegurança. Em maio, a organização teve de encerrar atividades pelos mesmos motivos. A MSF também suspendeu todas as suas ações nos campos para pessoas deslocadas internamente, devido à violência persistente no condado de Morobo. Hoje, a MSF tomou a difícil decisão de suspender todas as atividades em ambos os condados até nova ordem, juntando-se assim à crescente lista de projetos e instalações de saúde que a organização teve de encerrar este ano devido a ataques.
“A MSF é uma das poucas organizações médicas a prestar apoio a várias unidades de saúde nesta região. Quando ocorrem ataques como este, são as populações locais que mais sofrem, pois o seu acesso a cuidados médicos essenciais fica severamente comprometido”, conclui o coordenador do projeto da MSF.
Nos condados de Rio Yei e Morobo, a MSF fornece serviços de cuidados de saúde primários em quatro unidades do Ministério da Saúde, com consultas externas, vacinação de rotina e cuidados de saúde materno-infantil. A organização também leva a cabo clínicas móveis e apoia os cuidados de saúde comunitários através do programa Boma Health Initiative. Entre janeiro e junho de 2025, a MSF realizou 14 500 consultas externas, 1 192 consultas pré-natais e assistiu 438 partos.
Desde o início do ano, a MSF tem assistido a um preocupante aumento de ataques contra profissionais de saúde e instalações médicas no Sudão do Sul:
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.