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O número de crianças que chegam semanalmente ao centro de MSF com desnutrição subiu de 170 para 250. Em 2004, MSF tratou mais de 10 mil crianças. A situação hoje é ainda pior: uma em cada cinco crianças corre risco de ficar gravemente desnutrida
A colheita do ano passado ou foi queimada pelo sol ou foi destruída por gafanhotos. Nas áreas mais afetadas de Tahoua e Maradi, 90% das plantações foram destruídas. Os estoques estão vazios e as reservas de sorgo (um tipo de cereal) são inexistentes.
Com isso, os agricultores estão tendo que comprar sua própria comida. E o preço dos alimentos disparou.
Aqueles que não têm condições de comprar nos mercados estão tendo que consumir outros produtos, como a anza, uma planta selvagem que dá um fruto amargo e que só é utilizado durante a escassez de comida.
Para os agricultores que criam animais a situação também é crítica: os únicos pastos que sobraram são pequenas ilhas amareladas de palha no meio de enormes áreas de areia. A distância entre esses pastos é tão grande que muitos animais sequer têm energia para atravessá-la.
Há falta de ração para animais, a produção de leite caiu drasticamente, e os criadores estão sendo forçados a vender seus animais, inclusive as fêmeas, para comprar alimentos. Eles estão sendo obrigados a se desfazer de seu capital para sobreviver, embora o preço dos animais de criação esteja muito abaixo do preço dos grãos. Alguns agricultores estão tendo que vender suas terras.
Uma em cada cinco crianças corre o risco de desnutrição
“Nos vilarejos que visitamos, uma em cada cinco crianças corre o risco de ficar desnutrida”, informa Arnaud, profissional de logística especializado em segurança alimentar, que acaba de retornar de uma missão de avaliação realizada pelas equipes de MSF. “Não haverá nenhuma chuva antes de maio, os pastos não começarão a produzir até junho, e a primeira colheita não acontecerá antes de setembro”.
Sem uma intervenção imediata, essas crianças continuarão perdendo peso e poderão ficar gravemente desnutridas. Já começamos a ver um aumento dos casos de desnutrição severa: desde meados de fevereiro o número de crianças que chegam semanalmente ao centro de MSF com desnutrição subiu de 170 pra quase 250.
Ação emergencial e necessária
Nossas missões exploratórias confirmaram que a situação é de fato bastante alarmante como já havia informado a equipe local. O sistema de alerta nigerino, que monitora a escassez de alimentos em nível nacional, já publicou informações bastante preocupantes.
Uma equipe extra de MSF já partiu para a região para abrir dois novos centros de nutrição. No entanto, para impedir que a falta de alimentos acabe matando milhares de crianças, outras organizações de ajuda humanitária precisam se envolver imediatamente.
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