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Alice Authier/MSFA organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está a apoiar uma campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (VPH), direcionada para 30 000 raparigas da região de Phalombe, no Malawi. A vacinação contra o VPH das raparigas dos 9 aos 14 anos é a forma mais eficiente de prevenir o cancro do colo do útero nas mulheres em idade adulta, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde.
“Esta vacinação é uma excelente notícia para as raparigas da região. O Malawi tem a maior taxa de mortalidade do mundo relacionada com o cancro do colo do útero. Apesar disso, sabemos que este cancro é altamente evitável através da vacinação contra o VPH de todas as raparigas nesta idade”, explica o cirurgião oncológico da MSF George Chilinda, que trabalha no Hospital Central Rainha Isabel. “Entre as pacientes com cancro do colo do útero que recebemos no hospital, muitas chegam com a doença num estado demasiado avançado para receber algum tipo de tratamento curativo nos nossos projetos. Isto é muito triste e frustrante quando se sabe que a vacinação, a par de um diagnóstico atempado, pode prevenir que esta doença surja ou se espalhe”, acrescenta.
Como o cancro do colo do útero permanece com incidência elevada no Malawi, a necessidade de prevenção continua a ser a principal prioridade para reduzir o peso que este cancro tem para as mulheres no país. A doença é, na maioria das vezes, desencadeada pelo vírus do papiloma humano, que é transmitido mais frequentemente durante as relações sexuais. Para prevenir a infeção, a vacina deve ser administrada antes da exposição ao VPH, ou seja, antes que a população em questão se torne sexualmente ativa. Esta é a técnica de prevenção primária mais confiável e eficaz.
“Atualmente, estamos a providenciar apoio a esta campanha de vacinação, para ajudar o distrito a preencher a lacuna de falta de oportunidades para as raparigas que não tiveram acesso às vacinas nos dois últimos anos. A vacinação não esteve muito ativa durante o período da COVID, por diferentes razões, mas principalmente devido a uma fraca sensibilização e consciencialização sobre a importância desta vacina enquanto forma de prevenção do cancro do colo do útero. É crucial que as famílias saibam que, diariamente, podem ter acesso a esta vacina nos centros de saúde dos seus distritos”, avança a coordenadora-geral adjunta deste projeto da MSF no Malawi, Alice Authier.
Porém, a forma mais eficaz de alcançar em larga escala as raparigas dos 9 aos 14 anos e evitar o seu contacto com o vírus é ir às escolas disponibilizar a vacinação. Para isso, a MSF tem apoiado o Ministério da Saúde de forma a ajudar a alcançar a maioria das 30 000 das raparigas com idades entre os 9 e os 14 anos nas escolas do distrito de Phalombe. Foi promovida sensibilização para a necessidade e toma da vacina contra o VPH a 336 auxiliares de vigilância sanitária do distrito através de 11 sessões. Os diretores e professores de saúde das 91 escolas também estiveram envolvidos para consciencializar os pais das raparigas acerca desta vacina, e para ajudar na organização da vacinação. Este trabalho veio possibilitar que a campanha de vacinação tivesse decorrido entre 19 e 23 de janeiro.
Desde 2017, a MSF tem vindo a desenvolver no Malawi um programa alargado focado no cancro do colo do útero com a ambição de melhorar o acesso à vacinação, triagem, diagnóstico atempado, tratamento e – se necessário – cuidados paliativos, para as mulheres nos distritos de Blantyre e Chiradzulu.
Este programa visa desenvolver novas abordagens e direciona-se a todos os estádios de desenvolvimento do cancro do colo do útero. O controlo abrangente do cancro do colo do útero requer uma prevenção primária (a vacinação contra o VPH), prevenção secundária (com a triagem e o tratamento de lesões pré-cancerosas), prevenção terciária (diagnóstico e tratamento do cancro do colo do útero invasivo) e cuidados paliativos.
A vacinação contra o VPH continua a ser a forma mais eficaz para reduzir a carga do cancro do colo do útero e proteger a próxima geração. Por isso, deve ser disponibilizada anualmente em todo o país para raparigas dos 9 aos 14 anos.
A Médicos Sem Fronteiras trabalha no Malawi desde 1986, providenciando serviços para o vírus da imunodeficiência humana (VIH) e para a tuberculose no distrito de Chiradzulu, e serviços médicos de emergência em todo o país no contexto de desastres naturais ou surtos de doenças. Em 2017, em colaboração com o Hospital Central Rainha Isabel, em Blantyre, a MSF desenvolveu um projeto abrangente para o cancro do colo do útero em parceria também com os Gabinetes Distritais de Saúde de Blantyre e de Chiradzulu.
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