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No Dia Nacional da Vacinação, Médicos Sem Fronteiras conta como dribla problemas de logística e culturais para imunizar milhares de pessoas na Ásia e na África
Um dos recursos mais eficazes no combate a doenças ganhou um dia especial no Brasil. Nesta terça-feira, 17 de outubro, comemora-se o Dia Nacional da Vacinação.Para os brasileiros, a imunização pode parecer um processo bem simples tendo em vista o sucesso do Programa Nacional de Imunizações, que fez com que o país alcançasse um dos maiores índices de vacinação e conseguisse erradicar doenças como a poliomelite, além de controlar casos das formas graves de tuberculose, o tétano, coqueluche, difteria, rubéola e caxumba. Mas em muitos países do mundo, problemas de logística e culturais podem tornar uma campanha de vacinação algo bastante trabalhoso de ser realizado.
Poucos gestos são tão importantes para preservar a vida quanto vacinar uma criança. Por isso, as equipes de MSF procuram todos os meios possíveis para driblar problemas freqüentes como a falta de condições para armazenar as doses das vacinas em países com pouca estrutura. Em março deste ano, Médicos Sem Fronteiras vacinou quase 400 mil crianças na República Democrática do Congo contra o sarampo, doença que a cada ano mata meio milhão de crianças e infecta outros 30 milhões em todo o mundo. "Como não tínhamos eletricidade e as vacinas precisam ser mantidas entre 2º C e 8º C, usávamos geradores. Para isso tivemos que levar tudo para lá: geladeiras, geradores e combustível para mantê-los funcionando", lembra a enfermeira sueca Lina, que coordenou a campanha criada para conter um surto de sarampo que teve como epicentro a cidade de Mbuji Mayi, no leste do país.
Esse não foi o único obstáculo encontrado pela a equipe. A grande distância entre os vilarejos também foi um grande problema. "Para os povoados mais longínquos, as doses eram levadas por motoqueiros, em geladeiras portáteis, para serem conservadas. Tudo isso com uma temperatura ambiente de no mínimo 30º C", conta Lina.
Para a campanha ter sucesso, é preciso não só a logística funcionar, mas também atrair as pessoas para os postos de vacinação. Pode parecer fácil, mas nem sempre é, uma vez que muitas sociedades não estão familiarizadas com o conceito de prevenção. "Sensibilizar a população é essencial. As estratégias para isso variam de acordo com a realidade de cada país, mas geralmente incluem pôsteres, anúncios em rádios, palestras em igrejas e escolas", conta Sonia Peryassol, da Unidade de Emergências de MSF.
Em suas campanhas, MSF procura sempre vacinar as crianças antes que seus pais saiam para suas atividades cotidianas. Em geral, a imunização é oferecida em escolas, mercados e igrejas, locais considerados convenientes para os pais. Tudo tem de estar pronto antes do amanhecer e, por isso, as equipes muitas vezes acordam às 4h para preparar o material.Além do sarampo, MSF também promove campanhas de vacinação contra a meningite e a febre amarela. Somente este ano, já foram realizadas campanhas em Papua Nova Guiné, na Ásia, Etiópia, Chade, Sudão, na África.
A escolha dos países onde serão realizadas as campanhas tem como critério o aumento do número de casos de uma determinada doença em períodos considerados não epidêmicos. "Quando há suspeita de um surto ou um surto em si, nós discutimos com as autoridades locais quando e como viabiliza a vacinação. E temos sempre em mente uma coisa: quanto mais cedo conseguirmos imunizar, melhor", explica Jean Marc Jacobs, do escritório de MSF-Bélgica.
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