A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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A coordenadora médica da MSF na Líbia, Manoelle Carton, relata a situação no terreno e as necessidades médicas e humanitárias identificadas pela MSF
Uma primeira equipa da Médicos Sem Fronteiras (MSF) chegou à cidade de Derna na quinta-feira, 14 de setembro, para avaliar as necessidades humanitárias e realizar uma primeira doação de kits médicos, 400 sacos para cadáveres e kits de cuidados a vítimas. Na sexta-feira, dia 15, a equipa reuniu-se com o Ministério da Saúde e mantém contacto permanente com o Crescente Vermelho líbio. A MSF continua a avaliar as necessidades médicas em centros de saúde e hospitais, para iniciar atividades o mais rápido possível.
“Chegámos a Derna ontem [14 de setembro] de manhã. Somos quatro médicos e logísticos. A situação continua muito caótica, continua a haver pessoas por todo o lado. Chegam voluntários de todas as partes da Líbia, de outros estados. Toda a gente quer ajudar, o que às vezes pode ser exacerbante e caótico. Há uma grande, grande necessidade de coordenação: a comissão de emergência está a tentar organizar apoio diariamente, assim como o Ministério da Saúde.
Nós começámos a nossa avaliação ontem [14 de setembro], mas foi difícil, porque o ambiente está tão caótico que temos de esperar horas em filas de trânsito para circular. Além disso, tivemos uma reunião hoje de manhã [15 de setembro] com o Ministério da Saúde, para discutir onde é que a MSF poderia concentrar o fornecimento de apoio e onde estão as necessidades assinaladas. Já há muitos donativos de Tripoli por toda a Líbia de artigos não alimentares, medicamentos, equipamento médico, mas estas não são as necessidades mais imediatas hoje [dia 15].
A fase aguda da emergência terminou, claramente. Já não há cadáveres na rua, nem feridos que possamos ver no hospital. O que está a surgir agora são as necessidades de saúde do dia a dia – as doenças crónicas. Identificámos, claramente, também, uma enorme necessidade de apoio à saúde mental. Pessoas na rua, médicos que assistiram feridos, pessoas que viram tudo a acontecer, pessoas que perderam a família inteira – toda a gente pede apoio psicológico.
Esta manhã [15 de setembro] reunimo-nos com o Ministério da Saúde para averiguar como é que a MSF podia prestar apoio, e iniciámos uma avaliação nos centros que prestam cuidados de saúde primários na cidade. Visitámos três na parte ocidental – um deles não está operacional, porque quase todos os profissionais médicos morreram, bem como o diretor, e não há ninguém para reabri-lo agora. Os outros dois estão funcionais, com médicos voluntários de Tripoli, mas já pediram assistência, principalmente com as necessidades de saúde mental da população que chega ao centro. Ainda não temos informações concretas sobre as pessoas deslocadas internamente. Porém, na parte ocidental da cidade, onde estamos, identificámos alguns espaços com cerca de 3000 pessoas deslocadas, mas estão maioritariamente abrigadas em casas de familiares, ou amigos. Isto não será comportável a longo prazo, porque estes espaços ficarão sobrelotados.
Hoje, continuaremos as avaliações [dia 15]. Iremos para a região Leste da cidade para avaliar os outros dois centros de saúde. E tentaremos compreender um pouco melhor a situação com a água na cidade – questões de saneamento, água potável… precisamos claramente de uma avaliação profunda destas matérias. Com este tipo de eventos, temos de nos preocupar com as doenças transmissíveis pela água. Tentaremos prosseguir com estas avaliações e tentaremos enviar profissionais o mais rápido possível para iniciar atividades no terreno.”
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