A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Visitas identificam escassez de materiais de proteção adequados e carências de formação
A Médicos Sem Fronteiras (MSF) testemunha a situação que se vive atualmente nos lares de idosos no contexto da resposta à pandemia da COVID-19, tendo identificando escassez de materiais de proteção adequados e carências de formação necessária para o uso desses equipamentos assim como de circuitos para reduzir o risco de propagação do novo coronavírus
Tendo iniciado visitas a 11 de abril na Grande Lisboa e expandindo as atividades já esta semana também para o Grande Porto, a organização médico-humanitária concentra os seus esforços no apoio a este grupo mais vulnerável em Portugal, promovendo a prestação de cuidados adequados e humanizados nos lares de idosos.
“Trazemos a Portugal todo o conhecimento e experiência adquirida da MSF em cenários de epidemias e de ações de resposta à COVID-19 noutros países europeus. É com sentido de compromisso e responsabilidade que assumimos o desafio de apoiar e colaborar na resposta à pandemia no país, onde esperamos trazer um contributo importante no apoio e colaboração com estruturas mais vulneráveis”, explica o representante da MSF Portugal, João Antunes.
Os dados oficiais das autoridades de saúde portuguesas indicam que um terço das mortes associadas à COVID-19 é de pessoas residentes em lares e que a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 12,8%.
“Os mais vulneráveis nesta epidemia são os nossos idosos, pelo que merecem a maior atenção e de forma urgente. São os que necessitam de mais proteção e não devem ser excluídos nem discriminados pela idade”, frisa João Antunes. Muitas vezes estas pessoas estão confinadas em locais onde não podem cumprir o distanciamento físico recomendado e os quais, face á necessidade de resposta, passam a ter de ser estruturas “medicalizadas” com responsabilidades de tratamento a pacientes positivos menos graves que não cumpram critérios de admissão hospitalar.
Escassez de equipamentos e carências de formação
A organização médico-humanitária está a prestar apoio e a partilhar ferramentas de formação para os funcionários dessas estruturas sobre o manuseamento dos equipamentos de proteção individual (EPI), protocolos de higiene e de desinfeção, e também sobre os circuitos necessários para reduzir o risco de propagação do novo coronavírus com a criação de zonas diferenciadas para pacientes com e sem COVID-19, assim como circuitos para funcionários para que não exista contágio entre uns e outros.
A maior parte das estruturas visitadas pelas equipas MSF apresenta um plano de contingência definido e adaptado à actual pandemia da Covid-19, mas nem sempre se verifica adaptabilidade e aplicabilidade desse mesmo plano à estrutura fisica existente. Em muitas visitas, registou-se que a definição de circuitos nem sempre é clara e consequente com o plano de contingência.
Por outro lado, foi verificado haver falta de EPI em algumas das estruturas visitadas, noutros casos o material existente não é usado de forma correta e adequada. Foi ainda observado algumas vezes a falta de correto isolamento de paciente suspeito e/ou confirmado.
Apesar do esforço feito pelas equipas de terreno MSF, persistem ainda lacunas de formação dos profissionais nos lares.
Parte do sistema de saúde
No contexto atual, os lares de idosos devem ser parte essencial do sistema de saúde. “A gestão da situação nos lares tem de ser feita com uma abordagem integral e unificada da epidemia, como parte essencial da resposta de urgência do sistema de saúde. As pessoas idosas têm tanto direito como qualquer outro cidadão a receber tratamento específico, urgente, digno e de acordo com as suas necessidades”, avança ainda o representante da MSF Portugal.
Chegado o momento há que assegurar que os idosos em situação crítica são acompanhados e assistidos por profissionais especializados em cuidados paliativos, seja no domicílio ou numa estrutura de saúde ou num lar, com oportunidade de despedidas dignas entre familiares e paciente.
A MSF reforça também a necessidade de apoio à saúde mental não só dos pacientes, mas também do acompanhamento dos familiares e profissionais.
Salienta-se ainda que não apenas os lares de idosos necessitam de apoio na incorporação das diretivas da DGS e consequente plano de contingências, mas também os serviços de apoio domiciliário (SAD). Nos SAD os profissionais veem-se confrontados com uma situação especifica de cuidados que necessita de adaptação e preparação para a situação dos utentes em domicilio.
Atividades MSF em Portugal
Até ao momento, e desde que iniciou, a 11 de abril, as atividades de apoio na resposta à pandemia da COVID-19 em Portugal, a MSF fez diversas visitas em 14 lares de idosos, das quais sete com ação presencial na zona de Pombal, Coimbra e Lisboa. As restantes foram feitas de forma virtual.
Foi também dado arranque ao mapeamento de necessidades para expandir já esta semana essas ações igualmente à Grande Área Metropolitana do Porto.
O trabalho das nossas equipas inclui:
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