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Medicamentos adaptados a crianças, diagnósticos e estratégias de tratamento são necessidades urgentes
Tratar crianças e adolescentes soropositivos de maneira eficiente em contextos de recursos limitados é possível, mas medicamente adaptados, ferramentas de diagnóstico e estratégias de tratamento são necessidades urgentes para prevenir que haja mais mortes, de acordo com Médicos Sem Fronteiras (MSF). No documento de briefing, o "Running in Place", publicado por MSF nesta semana na XVII Conferência Internacional de Aids na Cidade do México, a organização expõe os enormes desafios que ainda enfrenta ao tratar mais de 10 mil crianças menores de 15 anos com a terapia anti-retroviral (ARV) em mais de 50 projetos ao redor do mundo.
Nos últimos cinco anos, MSF começou a tratar com ARV cerca de quatro mil crianças com menos de cinco anos em 20 países. Uma análise de todas as crianças envolvidas nesses programas de abril de 2002 a janeiro de 2008 mostrou que 79% delas ainda estão em tratamento. Infelizmente, crianças com menos de 12 meses de vida que também estavam nos programas tiveram muito menos probabilidade de sobrevivência, mostrando a necessidade crítica do acesso delas ao tratamento mais cedo.
"As crianças não estão lutando apenas contra a Aids, elas estão lutando contra o tempo. Sem tratamento, metade dessas crianças nascidas com HIV vai morrer antes do seu segundo aniversário", disse o Dr. Fernando Parreño, um pediatra que trabalha com MSF no Zimbábue, onde a organização está aplicando tratamento anti-retroviral (ART) em mais de 1,7 mil crianças. "Enquanto ainda estivermos empenhados em implementar uma prevenção mais eficaz das estratégias de transmissão vertical, ainda é imperativo que todas as crianças sejam diagnosticadas e depois comecem o tratamento o mais cedo possível, ou crianças demais vão continuar a morrer."
Em um programa de MSF em Homa Bay, Quênia, a sobrevivência de crianças após três anos de ART foi parecida com a informada por outros lugares em relação a adultos. Mesmo com os bons resultados, a supressão viral não foi alcançada em 50% dos tratamentos com crianças. É uma dificuldade atribuir definitivamente esses resultados específicos a uma aderência ruim do tratamento; no entanto, não há dúvidas de que há uma demanda urgente por combinações de doses fixas adaptadas ao uso pediátrico e estratégias de aderência apropriada a crianças – e contextos específicos.
"Tão poucas crianças nascem com HIV em países desenvolvidos que a pesquisa de formulações pediátricas não é uma prioridade para as companhias farmacêuticas", disse Karen Day, coordenadora farmacêutica da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais de MSF. "A maioria dos medicamentos disponíveis atualmente são pouco adaptados a contextos de recursos limitados, já que são ou em pó, que precisa ser misturado a água, ou xaropes de gosto amargo que precisam de refrigeração. Já para os medicamentos aprovados recentemente, nós não temos informações seguras em relação ao uso com crianças.
O resultado mais positivo nos programas de tratamento pediátrico de MSF foi obtido de um pacote completo que incluía tratamento, cuidado e medidas específicos para apoio a pacientes, incluindo a capacidade de compreender o tratamento, preparação anti-retroviral e aconselhamento e apoio sociais. Resultados positivos também foram obtidos em programas pediátricos de HIV descentralizados e baseados em cuidados de enfermagem.
"Apenas medicamentos não são o suficiente para manter crianças que vivem com HIV/AIDS vivas", disse a Dra. Helena Huerga de MSF-Quênia. "Eles e seus cuidadores precisam receber apoio psicossocial junto com seu tratamento, especialmente enquanto crescem e se tornam adolescentes, adultos etc.".
MSF oferece tratamento anti-retroviral para mais de 140 mil pessoas em 27 países. Dessas, dez mil são crianças.
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