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Equipes de MSF tratam centenas de pessoas após inundações generalizadas no país; necessidades médicas são extremamente altas quando comparadas às semanas anteriores às enchentes.
29 de setembro de 2021 — Fortes chuvas causaram inundações generalizadas no Sudão do Sul esse ano, afetando mais de 400 mil pessoas até agora, de acordo com estimativas das Nações Unidas, enquanto a estação chuvosa continua.
Muitas das comunidades mais atingidas estão no estado de Jonglei, onde os pântanos e afluentes do rio Nilo Branco transbordaram quando as chuvas sazonais chegaram mais cedo do que o normal. Nos vilarejos de Haat e Pakur, no oeste do condado de Ayod, desde maio, as enchentes obrigaram aproximadamente 6 mil pessoas a deixar suas casas.
Em 8 de agosto, as inundações destruíram uma pequena clínica de MSF e muitas casas em Haat. MSF evacuou sua equipe para Old Fangak, a quatro horas de barco a motor, antes de retornar à área e conduzir clínicas móveis.
“Na região ao redor de Haat, vimos enchentes catastróficas”, disse Emilie Allaire, coordenadora da equipe médica de MSF em Old Fangak. “O centro da comunidade foi inundado com vários pés (em metros, cada pé equivale a 30,48 centímetros) de profundidade, forçando toda a população local a ficar com os últimos pedaços de terra que não foram inundados”.
“Tudo nas comunidades afetadas foi destruído”, conta Allaire. As pessoas estão hospedadas em cabanas feitas de galhos e, às vezes, forros de plástico. Não há latrinas nem água potável. “Fomos de ilha em ilha para fornecer consultas médicas gerais para crianças e adultos”.
Impactos na saúde e nos meios de subsistência das comunidades
As equipes das clínicas móveis realizaram 474 consultas médicas, de 29 de agosto a 1º de setembro, e outras 651, de 17 a 21 de setembro. As necessidades médicas são extremamente altas quando comparadas às semanas anteriores às enchentes. As condições mais comuns incluem diarreia não sanguinolenta, infecções do trato respiratório superior, infecções do trato urinário, malária e desnutrição. As canoas são o principal meio de transporte durante as enchentes, no entanto, levaria vários dias para chegar a um centro médico dessa forma.
A equipe diagnosticou Nyadak Kulang com malária grave. Ela estava grávida de cerca de sete meses, necessitando de cuidados mais especializados. Os profissionais a levaram, então, para o hospital onde MSF trabalha em Old Fangak, a quatro horas de distância de lancha, e sua condição começou a melhorar com o tratamento.
“Não tínhamos água limpa”, diz ela. “As pessoas ao meu redor na ilha estavam doentes. Eles estavam sofrendo, e os sintomas que vimos foram diarreia e vômito”.
A escassez de alimentos também é uma preocupação comum. A maioria dos habitantes locais é de agricultores de subsistência, mas as inundações recorrentes tornaram a agricultura impossível. O gado deles se afogou ou está morrendo de fome porque a grama da qual os animais se alimentam está coberta de água. Pessoas relatam sobreviver com peixes e nenúfares (plantas que crescem em água parada ou de movimentação lenta).
Necessidades crescentes
MSF está dando continuidade às clínicas móveis para atender crianças menores de cinco anos de idade e mulheres grávidas. As equipes também estão administrando vacinações contra sarampo, tétano e difteria. As crianças com desnutrição moderada e grave são tratadas com alimentos terapêuticos, enquanto crianças e adultos recebem porções alimentares de emergência devido à insegurança alimentar geral.
MSF também está distribuindo cobertores, mosquiteiros tratados com inseticida, lonas de plástico, utensílios de cozinha e outros suprimentos essenciais.
A equipe de MSF alertou, porém, que a saúde da população deslocada provavelmente piorará ainda mais sem a assistência adequada à medida que as enchentes continuarem.
“O serviço médico, embora estejamos prestando-o, não é suficiente”, disse Paul Gany Hoth, especialista médico em alcance comunitário de MSF. “Eles estão na chuva em um espaço aberto. Eles precisam de abrigos, eles precisam de comida, eles precisam de tudo”.
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