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A Médicos Sem Fronteiras alerta para o impacto direto da escassez de água na saúde pública e nas condições de vida. A entrada de ajuda humanitária, incluindo combustível e equipamentos essenciais, continua bloqueada
Em Gaza, na Palestina, entre o que restou de mais uma trégua que não resistiu e o número de vítimas que continua a aumentar, há uma nova tática de guerra: o bloqueio à água. As autoridades israelitas impedem o acesso à água ao cortarem a eletricidade e a entrada de combustível em Gaza. Enquanto as forças israelitas continuam a bombardear a Faixa de Gaza, a Médicos Sem Fronteiras (MSF) urge o restabelecimento imediato do cessar-fogo e a entrada de ajuda humanitária – incluindo combustível, eletricidade, água e materiais de saneamento – antes que mais vidas sejam perdidas.
“Com esta nova vaga de bombardeamentos, que matou centenas de pessoas em apenas alguns dias, as forças israelitas continuam a privar os habitantes de Gaza de água ao cortar a eletricidade e impedir a entrada de combustível – recursos essenciais para o funcionamento da infraestrutura hídrica, como as bombas de água”, explica a coordenadora de água e saneamento da MSF em Gaza, Paula Navarro. “Para quem já suportou bombardeamentos incessantes, o sofrimento é agravado por uma crise de água: muitas pessoas são obrigadas a beber água imprópria para consumo, outras simplesmente não têm acesso suficiente.”
Se o combustível se esgotar por completo, o sistema de abastecimento de água que ainda funciona vai colapsar. Isso significa cortar o acesso à água, com consequências desumanas às pessoas que permanecem em Gaza. Para além dos ferimentos e mortes causados pelos bombardeamentos, a falta de água segura está a ter impacto nas condições de vida e saúde das pessoas.
Nos centros de saúde primária de Al Mawasi e Khan Younis, as equipas da MSF estão a tratar sobretudo três condições médicas: icterícia, diarreia e sarna, todas ligadas à falta de água potável e de condições mínimas de higiene.
“O número alarmante de crianças com doenças de pele é uma consequência direta da destruição e bloqueio de Gaza”, sublinha a coordenadora médica da MSF em Gaza, Chiara Lodi. “Para além de tratarmos adultos e crianças com ferimentos causados pelos ataques, estamos a assistir a um número crescente de crianças com doenças que são perfeitamente evitáveis, como a sarna. Uma doença não só desconfortável, mas que, em casos mais graves, leva as crianças a coçarem a pele até sangrar, o que provoca infeções. Isto acontece porque as crianças não conseguem tomar banho, o que facilita a propagação de sarna e outras infeções, que deixam cicatrizes duradouras.”
Mesmo antes dos ataques com mísseis que puseram fim ao cessar-fogo de dois meses, Israel já tinha bloqueado a entrada de ajuda humanitária. Como consequência, os esforços humanitários para recuperar o sistema de água de Gaza continuam gravemente obstruídos e atrasados devido ao sistema de pré-aprovação de “uso dual”, imposto pelas autoridades de Israel. A maioria dos materiais de água e saneamento, como cloro, peças sobressalentes essenciais para unidades de dessalinização, geradores, bombas para furos e depósitos de água, requer pré-aprovação.
“As restrições impostas pelas autoridades israelitas tornaram quase impossível restaurar um sistema de abastecimento de água funcional”, relata Paula Navarro. “A produção de água depende de energia, mas os novos geradores com mais de 30 quilowatts estão proibidos de entrar. Somos obrigados a montar geradores à ‘Frankenstein’ – aproveitar peças de uns para conseguir reparar outros.
A MSF insta as autoridades de Israel a pôr fim ao cerco desumano sobre Gaza, a cumprir a lei humanitária internacional e as suas responsabilidades enquanto potência ocupante, e a garantir o acesso imediato e sem restrições da ajuda humanitária à Faixa.
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