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Profissionais do Meio-fio, projeto de Médicos Sem Fronteiras que atende população de rua do centro do Rio de Janeiro, foram convidados a visitar Belo Horizonte, para conhecer o trabalho realizado junto à população da cidade.
Durante dois dias, a equipe do Meio-fio encontrou-se com profissionais de saúde e educadores que trabalham junto à população em situação de rua em Belo Horizonte, e pôde visitar instituições que atendem essa população em diversas etapas do processo que caracteriza o trabalho. O convite partiu da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) do Posto de Saúde Municipal Carlos Chagas, que atende população de rua da capital mineira.
A equipe foi levada para conhecer o Centro de Convivência para População de Rua, que recebe diariamente cerca de 150 moradores de rua. No Centro, que funciona de 9h às 17h, eles podem cuidar de sua higiene pessoal, lavar e estender roupas, guardar seus pertences em armários, ler os livros da biblioteca do Centro, fazer trabalhos manuais, descansar, e ainda participam de atividades que são organizadas para eles, tais como aulas de capoeira e grupos de discussão de assuntos diversos. O Centro também estimula a participação dos usuários na sua gestão, organizando assembléias semanais onde eles decidem sobre as regras que devem ser seguidas pelos freqüentadores e organizam a rotina do Centro.
A equipe visitou também o Albergue Tia Branca, que tem 300 vagas para moradores de rua que chegam para passar a noite. O albergue abre suas portas para a população de rua às 18 horas e todos têm direito a uma cama e refeição, sem necessidade de inscrição ou de qualquer burocracia. Nos dias em que a demanda é maior, como por exemplo dias de chuva, a administração do albergue improvisa camas e acolhe a todos. Durante o dia, quando está fechado para a população de rua, o espaço cumpre outra função. Localizado ao lado de uma comunidade carente e violenta, o albergue recebe os jovens da comunidade que podem utilizar a área para praticar atividades recreativas.
O Abrigo São Paulo na Zona Norte da capital, com capacidade para cerca de 200 pessoas, também recebeu a visita da equipe do projeto Meio-fio. Este abrigo conta com a articulação de uma “rede de solidariedade” da área, que tem a participação até mesmo da Polícia Militar do local. O abrigo tem uma parceria com o Centro de Formação Profissional Divina Providência que provê vários cursos profissionalizantes gratuitos para pessoas carentes a partir dos 14 anos de idade, tais como formação em cozinheiro, padeiro, cabeleireiro, artesanatos diversos, informática, corte e costura, eletrônica básica e eletricidade, decoração de festas etc. Por meio do abrigo, centro profissionalizante destina um número determinado de vagas à população de rua.
Durante a visita, a equipe observou que não há, em Belo Horizonte, um Centro de Triagem, tal como no Rio de Janeiro, ou mesmo operações de recolhimento de população de rua. “Enquanto, no Rio de Janeiro, as ações são isoladas, todas nos sentido de tirar as pessoas da rua de qualquer maneira, lá em Belo Horizonte tivemos a impressão de que há uma visão mais social do problema, uma visão realmente de processo”, comenta Xavier Tislair, coordenador do projeto Meio-fio.
“Esta visita foi importante porque vimos que é possível fazer um bom trabalho com a população de rua”, conclui Xavier.
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