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Após avaliações, MSF acredita que não há necessidade de intervenção médica da organização
As equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) alcançaram as áreas mais impactadas pelo tufão Hagupit de helicóptero e de carro para avaliar os danos e as necessidades médicas das pessoas afetadas.
Havia o receio de que o tufão, que já saiu das Filipinas, fosse uma repetição do supertufão Haiyan, que atingiu o país no ano passado. No entanto, as equipes de MSF que estão avaliando as ilhas de Samar, Masbate e Biliran encontraram uma população bem preparada.
“Embora soubéssemos que a intensidade do tufão havia diminuído, ainda não estava claro o quão gravemente a população de Samar havia sido impactada”, diz o coordenador-geral de MSF nas Filipinas, Olivier Aubry. “Nós não tínhamos informações consistentes da região, por isso foi importante que fossemos até lá para avaliar adequadamente as necessidades médicas das pessoas.”
As equipes de MSF na cidade de Dolores, que foi a primeira a ser atingida pelo tufão, encontraram uma comunidade experiente, que aprendeu com a devastação causada pelo Haiyan; toda a população fora evacuada com dias de antecedência e alimentos já estavam estocados.
O Departamento de Saúde das Filipinas (DSF) havia reportado apenas duas mortes na cidade, e mais de 68 feridos. Houve relatos de algumas crianças sofrendo de diarreia aquosa aguda e febre. Houve também preocupações sobre possíveis surtos de doenças transmitidas pela água e por mosquitos, como a dengue.
“O tufão Hagupit tinha categoria três ao atingir o país, e, por isso, não teve nem perto a força do Haiyan”, disse a coordenadora médica de MSF, Karina Cantizano. “Eles estão preocupados com surtos, mas, até agora, as autoridades de saúde locais parecem ter controle da situação. Nós vamos monitorar a situação de perto e ver como ela evolui, e continuar em contato direto com as autoridades de saúde. Nessa etapa, não há necessidade de intervenção médica por parte de MSF.” Apesar do baixo número de vítimas, ainda havia estragos evidentes à infraestrutura e às habitações, sendo que os mais afetados foram aqueles que habitavam a parte alta do rio e as ilhas. O novo hospital público da cidade – que ainda não havia sido utilizado – também não foi muito prejudicado com a passagem do tufão. Desde quarta-feira desta semana, a cidade não tinha eletricidade ou comunicação.
A situação foi parecida em Arteche e Gamay, a nordeste de Samar, e na ilha de Biliran, ao norte de Leyte, tendo todas as áreas sido evacuadas bem antes do tufão. As necessidades médicas eram pouco significativas, com alguns relatos de infecções das vias respiratórias superiores, febre e casos de diarreia. Hospitais e centros de saúde estavam funcionando, e havia praticamente apenas danos mínimos causados a edifícios e casas. Não havia comunicação em Arteche e Gamay, e a água estava sendo adquirida por meio de uma bomba.
Enquanto isso, outra equipe de MSF chegava à ilha de Masbate na quarta-feira, 10 de dezembro, para se deparar, também, com evacuações feitas dias antes da chegada do tufão, sem vítimas, apenas pessoas sofrendo com ferimentos leves, como lacerações, cortes e picadas. Houve danos causados a casas e prédios. A equipe agora irá viajar a Samar para avaliar a região noroeste, terminando em Catarman.
Por causa das necessidades médicas mínimas nas áreas afetadas nessa etapa, e o envolvimento do DSF, as avaliações de MSF concluíram que não há necessidade de uma intervenção médica da organização.
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