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O ataque ao hospital de Abs não pode ser justificado como um “erro não intencional”
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está extremamente preocupada com a declaração dada recentemente por Mansour Ahmad Al-Mansour, porta-voz oficial da Comissão Conjunta de Avaliação de Incidentes (JIAT, na sigla em inglês) no Iêmen, a respeito do bombardeio do hospital de Abs, na província de Hajjah, no último dia 15 de agosto. Essa declaração pública não reflete as discussões mantidas por MSF com a JIAT e as forças militares da Arábia Saudita logo após o ataque. MSF realizou sua própria investigação acerca do incidente, e esta foi compartilhada com as autoridades sauditas.
A organização médico-humanitária internacional deseja enfatizar os seguintes pontos:
– O hospital de Abs era identificado por um grande logo (de 2×5 metros) pintado no telhado. A instalação estava em funcionamento e sua localização era conhecida.
– O veículo alvo do ataque já estava dentro do complexo hospitalar quando foi bombardeado. O carro, que transportava ao menos um paciente ferido, havia viajado por regiões despovoadas por mais de 10 quilômetros antes de chegar ao hospital, onde ficou estacionado por vários minutos, na entrada da sala de emergências, antes de ser alvejado. Por isso, não há possibilidade de o veículo ter sido alvejado imediatamente depois do primeiro ataque [saudita a uma reunião de homens armados, como mencionado na declaração do porta-voz da JIAT].
– A declaração da JIAT faz referência a sete mortes, enquanto dados coletados por MSF identificam que 19 pessoas morreram no incidente, entre elas um profissional de MSF, e que outras 24 ficaram feridas.
– As coordenadas geográficas do hospital eram compartilhadas com a coalizão liderada pela Arábia Saudita pelo menos a cada três meses desde julho de 2015. Mais recentemente, as coordenadas de GPS de todos os projetos de MSF no Iêmen, entre eles o hospital de Abs, foram compartilhadas no dia 10 de agosto, cinco dias antes do ataque.
MSF não considera esse incidente um “erro”, mas uma consequência de conduzir hostilidades sem levar em consideração que hospitais e estruturas civis são protegidos pelo direito internacional humanitário.
As partes beligerantes devem verificar as redondezas antes de iniciarem ataques aéreos contra alvos em movimento, e devem tomar todas as medidas de precaução para evitar mortes de civis e danos a hospitais. O ataque aéreo ao hospital de Abs mostra um descaso significativo e inaceitável por essas medidas.
O ataque ao hospital de Abs por aviões de guerra da Arábia Saudita é totalmente injustificável. MSF recusa de forma contundente a justificativa dada publicamente pela JIAT. Sua declaração mostra, mais uma vez, que as investigações de possíveis violações do direito internacional humanitário devem ser realizadas por órgãos independentes.
O informe completo de MSF sobre o ataque ao hospital de Abs, no Iêmen, pode ser encontrado aqui.
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