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Guerras e conflitos em países vizinhos aumentaram o número de pessoas em busca de cuidados no hospital de cirurgia reconstrutiva de MSF em Amã
Meses depois da ampliação da capacidade do hospital de cirurgia reconstrutiva da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteira (MSF) em Amã, na Jordânia, centenas de feridos de guerra com complicações graves continuam chegando à instalação, enquanto a lista de espera fica cada vez maior. Isso reflete a demanda de assistência especializada, resultante dos conflitos na região.
Somente na primeira metade de 2016, 300 feridos chegaram do Iraque, do Iêmen, da Síria e da Palestina. O hospital continua oferecendo as mesmas especialidades cirúrgicas: ortopedia, plástica e maxilo-facial. A equipe estuda a possibilidade de acrescentar novas especialidades em um futuro próximo.
Desde 2006, o hospital recebeu mais de 4.224 pacientes e realizou mais de 9 mil cirurgias. Os casos são identificados por uma rede de profissionais médicos de ligação nos países de origem dos pacientes. Esses números são só uma gota no oceano do número de vítimas de guerra que estão sofrendo as consequências da instabilidade na região.
“Uma rede de oito profissionais trabalha com a equipe médica em Amã para identificar e encaminhar casos do Iraque, da Síria, do Iêmen e de Gaza. A lista de espera está ficando cada vez maior e os casos que recebemos estão se tornando mais complicados, o que reflete a pior face da guerra nos países de origem dos pacientes. Nós recebemos casos de ferimentos causados por bombas, explosões e mísseis. Em situações de problemas ortopédicos ou ósseos, por exemplo, os ossos não estão só quebrados, mas despedaçados. As queimaduras que vemos aqui são muito graves e atingem grande parte do corpo. No caso de ferimentos faciais, muitos chegam com a metade do rosto completamente desfigurada e com danos graves nas mandíbulas. Muitos já perderam a mobilidade em algumas partes do corpo, outros perderam membros. Frequentemente, essas pessoas precisam de cirurgias reconstrutivas avançadas, muitas vezes ao longo de meses ou até anos”, disse o dr. Hani Sleem, gerente médico da rede.
“Formar uma rede médica em contextos de instabilidade é um desafio enorme para MSF, mas é preciso saber que esse é o único projeto do tipo na região que oferece reabilitação e cirurgias reconstrutivas gratuitas a vítimas de guerra”, continuou o dr. Hani.
As feridas emocionais são ainda mais profundas; a maioria dos pacientes passou por um terror inimaginável e suas vidas foram alteradas para sempre por causa de desfigurações e da perda de entes queridos. O apoio psicossocial, oferecido por uma equipe especializada de MSF, é uma parte crucial da recuperação.
“Há um caso de que eu ainda me lembro claramente. Um paciente foi torturado na prisão poucas horas depois de ser ferido. Ele foi privado dos serviços de saúde mais básicos, e foi submetido a torturas extremas, em um momento em que ainda estava sangrando. Alguns dias depois, sua ferida apodreceu e ficou gravemente infectada, o que o levou a precisar de uma cirurgia de amputação. Eu não consigo esquecer o momento em que falou comigo, com lágrimas nos olhos. Ele foi tratado de forma muito desumana”, disse o dr. Naser Al-Omari, conselheiro psicossocial do hospital de Amã.
Os pacientes recebem um pacote completo de cuidados médicos, incluindo fisioterapia e assistência psicossocial em conjunto com intervenções cirúrgicas. Eles também recebem acomodação, agora disponível em uma nova localização, e ajuda de custo para chegar ao hospital e voltar para casa depois ou entre os tratamentos, se os cuidados se prolongarem.
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