A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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“Para nós, trata-se de uma questão de ética médica, mas também de garantir a dignidade humana básica”
As pessoas que percorrem longas e exaustivas jornadas, em busca de segurança e de uma vida melhor na Europa, continuam a tentar atravessar a pé a fronteira da Bielorrússia para a Polónia. Desde novembro de 2022, a Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem vindo a prestar assistência médica a estas pessoas, na região de Podlasie, em colaboração com outras organizações e grupos da sociedade civil.
Ao longo do ano, a equipa da MSF forneceu cuidados a mais de 220 pessoas – das quais 10% necessitaram de encaminhamentos através de ambulância – e prestou formação a grupos locais da sociedade civil em tópicos como primeiros-socorros básicos e como gerir condições como hipotermia e danos nos pés, causados pela humidade durante longos períodos de tempo.
“Muitos dos pacientes têm ferimentos causados pelo longo muro fronteiriço, de cinco 5 metros de altura, revestido de arame farpado. Estas pessoas sofreram violência durante a viagem e, quando chegam à fronteira, deparam-se com um ambiente fortemente militarizado. Não podem voltar atrás e correm o risco de ficar presas numa ‘terra de ninguém’, entre o muro polaco e a vedação bielorrussa, pelo que tentam avançar”, explica o coordenador-geral da MSF na Polónia, Andreas Spaett.
“Tratamos pessoas com entorses, fraturas e que foram mordidas por cães. Mas também há homens, mulheres e crianças que estão exaustos e desidratados ou com ferimentos físicos graves. Quando as temperaturas caem, há ainda um alto risco de congelamento e hipotermia, e provavelmente veremos o número destes casos aumentar nas próximas semanas.”
Em 2021, a Polónia alterou a legislação nacional para permitir que as pessoas que entram irregularmente a partir da Bielorrússia sejam empurradas para trás – uma prática contrária ao Direito da União Europeia e ao Direito Internacional. As pessoas que atravessam a fronteira são, portanto, forçadas a esconder-se dos guardas de fronteira e dos militares em pântanos e florestas como a de Bialowieski, por medo da violência. Isto inclui famílias, mulheres grávidas e pessoas com problemas de saúde graves. As pessoas podem ficar na floresta durante dias, muitas vezes com acesso limitado a alimentos e água, e houve casos em que tiveram de beber água do pântano e ficaram gravemente doentes.
“Enquanto organização médico-humanitária, sentimo-nos compelidos a ajudar pessoas que enfrentam situações extremamente difíceis e que muitas vezes estão em risco de perder a vida”
No início do ano, a equipe da Médicos Sem Fronteiras encontrou um jovem que estava na floresta há mais de uma semana, sem comida ou água. Estava tão exausto, física e mentalmente, e com tanta dor que não conseguia levantar-se do chão. Recusava-se a ir ao hospital porque tinha medo de ser enviado de volta para a Bielorrússia.
“Enquanto organização médico-humanitária, sentimo-nos compelidos a ajudar pessoas que enfrentam situações extremamente difíceis e que muitas vezes estão em risco de perder a vida. Para nós, trata-se de uma questão de ética médica, mas também de garantir a dignidade humana básica”, ressalva Spaett.
Desde 2022 as equipas da MSF têm vindo a responder às necessidades dos refugiados ucranianos. A MSF na Polônia apoia um programa inovador de tuberculose multirresistente a medicamentos, em colaboração com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, para alcançar um novo modelo de atendimento, ligando pacientes ucranianos com TB a instalações médicas e apoio psicossocial. A MSF retirou-se da região da fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia em dezembro de 2021 devido à falta de autorização para acesso, mas as nossas equipas regressaram à área em novembro de 2022. A Médicos
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