MSF chega a Nias, Indonésia, e começa a oferecer assistência às vítimas do terremoto

A meta agora é chegar a outros vilarejos inacessíveis. 700 pessoas morreram na região. Em Simeulue, MSF está reconstruindo três postos de saúde, ampliou o hospital, e está oferecendo consultas, além de material de saúde, medicamentos e outros produtos

Uma equipe composta por um médico, um enfermeiro e um logístico está em Nias, Indonésia, desde o último dia 31 de março e equipada com material de saúde e kits para curativo. A região foi gravemente afetada pelo terremoto e apenas a cidade principal está acessível.

A ilha de Nias foi o epicentro do segundo grave terremoto que atingiu a Indonésia no último dia 28 de março. O primeiro terremoto, no dia 26 de dezembro, resultou numa tsunami (ondas gigantes) que devastou a região.

Até o momento, o número de mortos chega a 700 pessoas.

Todas as pessoas gravemente feridas que viviam na principal cidade e nos arredores já foram retiradas de lá. A principal meta da equipe de MSF é conseguir alcançar os outros vilarejos que representam grande parte da ilha.

Na ilha de Simeulue, três postos de saúde na parte sul da ilha foram parcialmente destruídos. MSF está no processo de reconstruir a estrutura, mas as consultas já foram restabelecidas.

O principal hospital também foi parcialmente danificado. MSF aumentou a estrutura do hospital ao instalar três tendas que somam 136 m2 para receber novos pacientes. MSF também está fornecendo eletricidade para o hospital.

Além disso, após um pedido do hospital por vacinas contra o tétano, a vacinação vem sendo oferecida a todos os novos pacientes.

MSF ainda supre os centros de saúde e o hospital com material de saúde e medicamentos.

Este segundo terremoto, mais uma vez, traumatizou a população local e MSF vem observando traumas emocionais em 60% dos pacientes.

Há muitos deslocados amontoados pela cidade, ou vivendo com amigos ou parentes, ou ainda em algumas das principais edificações da região, tais como escolas e mesquitas.

MSF está distribuindo uma série de produtos como lamparinas, plásticos, material de construção e ferramentas no sul de Simeulue e está tentando iniciar uma distribuição de alimentos na região.

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