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Dos 1.103 habitantes de Wawasa, 390 – incluindo 104 crianças – já foram tratados com uma combinação de medicamentos a base de artemisinina. 36 pessoas já morreram. Outras cidades vizinhas estão sendo investigadas
Em parceria com profissionais e autoridades locais de saúde, uma equipe de Médicos Sem Fronteiras (MSF) luta para controlar uma epidemia de malária no distante arquipélago de Gorong, no leste da província de Maluku, na Indonésia.
Na cidade de Wawasa, com uma população de 1.103 habitantes, a equipe de saúde tratou (entre 3 e 8 de maio) 390 pessoas ao todo, incluindo 104 crianças com menosde cinco anos de idade. Desde o início de março, 36 pessoas já morreram vítimas da doença, representando uma morte para cada 30 habitantes.
Para os pacientes que precisam de tratamento contra a malária, a equipe de MSF está usando uma terapia de combinação a base de artemisinina (ACT, sigla em inglês). Este tratamento já provou obter resultados satisfatórios e evitar a resistência de medicamentos tão comuns nos casos dos medicamentos mais tradicionais contra a malária.
"Estamos falando de uma população pequena", disse Dr. Miladi Kurniasari. "Mas os índices de malária entre a população são altíssimos. MSF pôde levar sua experiência na luta contra a doença, e os recursos necessários para ajudar as autoridades no combate à malária. Se conseguirmos limitar com sucesso a proliferação dos mosquitos e oferecer tratamento rápido e efetivo aos doentes, poderemos, de fato, ajudar a comunidade a voltar a caminhar com seus próprios pés".
MSF iniciou sua intervenção transformando uma casa, próxima à clinica da cidade, em uma unidade, onde as pessoas gravemente doentes podiam pernoitar e serem monitoradas, enquanto recebiam tratamento. Pacientes vêm diariamente à clínica para a equipe ajudar a administrar os medicamentos. O encaminhamento dos pacientes mais doentes para os hospitais em Geser ou Ambon tem sido dificultado neste momento, por causa do mar agitado.
O Raja de Armasekaru (príncipe indiano), cujo território inclui a cidade de Wawasa, realizou um encontro com a população para pedir que todos compareçam à clínica durante os três dias de tratamento. Além disso, ele organizou uma campanha de vacinação contra o sarampo e recrutou profissionais para a construção de uma unidade de internação.
Todas as casas em Wawasa já foram pulverizadas anteriormente pelos profissionais do Ministério da Saúde, dentro e fora, para matar o mosquito que transmite a malária. Cinqüenta telas de proteção para camas foram distribuídas para recém-nascidos e mulheres grávidas, mas outras telas serão necessárias para que cada família tenha pelo menos duas.
A lagoa que fica na extremidade da cidade já foi tratada com larvicida para impedir que o mosquito se reproduza.
Com a maioria do trabalho feito em Wawasa, a equipe de MSF está agora investigando a situação em cinco cidades vizinhas próximas à ilha de Panjang, onde a população é de 1.623 habitantes. Dos vilarejos, três são conhecidos por apresentarem grande quantidade de mosquitos e altas incidências de malária durante todo o ano.
"A malária é um enorme problema na maior parte do leste da Indonésia e os índices de mortalidade nesta região são altíssimos", acrescenta Katy Dalrymple, entomologista de MSF em Wawasa. "Nossas clínicas móveis, a parceria com a população local e autoridades, certamente, vai auxiliar às comunidades no combate global contra a malária, como está sendo feito aqui. Nenhum mosquito transmissor da malária foi encontrado depois da pulverização. Ao reduzirmos os reservatórios humanos – número de pessoas infectadas pelo parasita – poderemos diminuir significativamente a incidência".
MSF mantém atualmente sete profissionais de ajuda humanitária, seis deles indonésios, trabalhando em Wawasa. Uma segunda equipe de MSF já está a caminho de Ambon, capital da província de Maluku, levando novos suprimentos – incluindo 500 telas de proteção para camas – que serão capazes de ampliar as atividades na região e que permitirão que MSF chegue às ilhas vizinhas.
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