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Equipes da organização atendem feridos e desabrigados na cidade de Chokwe e garantem o suprimento de medicamentos para HIV e tuberculose
Uma semana de fortes chuvas deixou regiões de Moçambique severamente afetadas pelas enchentes. No dia 25 de janeiro, uma equipe da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi à província de Gaza, uma das áreas mais prejudicadas, e deu início a uma resposta de emergência na cidade de Chokwe, a 225 km ao norte da capital. Lucas Molfino, coordenador médico de MSF em Moçambique, acaba de voltar de lá.
“O rio Limpopo, que nasce na África do Sul, encheu após diversos dias de chuvas fortes e inundou a província de Gaza, a mais afetada do país. Mais de 140 mil pessoas estão desabrigadas e em choque. A maioria perdeu tudo ao fugir.
MSF decidiu ir direto para Chokwe porque sabíamos que a situação ali era crítica. Algumas regiões da cidade estavam debaixo de 1,5 metro de água. Casas e prédios desmoronaram e, em alguns locais, o sistema elétrico foi destruído. Agora, pouco a pouco, as pessoas estão voltando às suas casas para ver o que restou delas.
Estruturamos um posto de saúde em uma ala do Hospital Carmelo, única instalação de saúde que ainda estava funcionando. Em dois dias, nossa equipe realizou 400 consultas. Estamos tratando pessoas que se feriram nas enchentes e também garantindo que pacientes com HIV e tuberculose (TB) estejam recebendo seus medicamentos, para que os tratamentos não sejam interrompidos. A província de Gaza é uma das áreas com a maior prevalência de HIV do país. Por isso, é essencial que as pessoas infectadas continuem com a medicina antirretroviral. Algumas delas perderam suas fichas médicas e não se lembram quais medicamentos tomam. Isso pode complicar a continuidade do tratamento, mas, ao mesmo tempo, à medida que muitos estão vindo diretamente até nós pedir orientações, demonstra um comprometimento notável da população com a própria saúde.
Felizmente, o hospital recebeu o suprimento mensal de medicamentos antirretrovirais uma semana antes das enchentes. As caixas ainda estavam lacradas e os medicamentos, intactos. Temos estoque suficiente para as próximas semanas.
Para pessoas com TB, estamos distribuindo suprimentos no Hospital Carmelo para que os pacientes não interrompam seus tratamentos, o que poderia levar ao rápido surgimento de estirpes resistentes a medicamentos da doença.
O acampamento de Chiquelane está abrigando, aproximadamente, 40 mil pessoas da cidade de Chokwe e, no momento, há uma evidente escassez de água e saneamento. Para o momento, a situação permanece razoável, mas vamos precisar monitorar de perto os casos de doenças transmitidas pela água, como a cólera. Quarenta mil pessoas morando muito próximas umas das outras são motivo de grande atenção.
Atualmente, a água está recuando, mas é difícil avaliar por quanto tempo nossa ajuda será necessária. MSF permanecerá aqui pelo tempo que o Ministério da Saúde precisar, o quanto for necessário para que possam reassumir seus serviços e assegurar o acesso a cuidados de saúde a todos. Vai levar tempo até que tudo volte ao normal.
No momento, todo o país está concentrado na previsão do tempo para os próximos dias. A província de Gaza será poupada das chuvas, mas estamos preocupados com a província de Zambezia, onde o nível das águas está alto. Se fortes enchentes acontecerem ali, me preocupo com a nossa capacidade para responder a outra emergência.”
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