MSF mobiliza resposta na Ucrânia e países próximos

Com centenas de milhares de pessoas forçadas a escapar-se, a Médicos Sem Fronteiras está a trabalhar para ativar atividades de resposta de emergência na Ucrânia e mobilizar equipas para a Polónia, Moldova, Hungria, Roménia e Eslováquia. Equipas da organização médico-humanitária estão também a postos na Rússia e Bielorrússia

Ponto de doação de roupas e alimentos na cidade fronteiriça polaca de Medyka, onde a população ucraniana tem chegado na tentativa de escapar do conflito. © MSF, 2022.

Conforme o conflito continua na Ucrânia, a Médicos Sem Fronteiras (MSF) está a enviar equipas para a Polónia, Moldova, Hungria, Roménia e Eslováquia para avaliarem as necessidades das pessoas que estão a atravessar as fronteiras e dar resposta a necessidades humanitárias. Equipas da organização médico-humanitária estão também a postos na Bielorrússia e na Rússia para providenciar assistência humanitária.

Na Ucrânia, as equipas MSF distribuíram kits para ferimentos de guerra em Mariupol. Foi também prestada formação por telemedicina para cuidados de traumatologia a 30 cirurgiões no Leste da Ucrânia.

As equipas de emergência da MSF chegaram já à fronteira entre a Polónia e a Ucrânia e encontram-se presentemente a tentar fazer entrar staff e abastecimentos essenciais na Ucrânia e a lançar atividades de resposta de emergência em ambos os lados da fronteira. As equipas vão também levar a cabo avaliações ao longo das fronteiras da Ucrânia com a Rússia e com a Bielorrússia.

Com combates ativos em curso, continua a ser um desafio determinar a real extensão das necessidades médicas na Ucrânia. A MSF está a preparar-se para uma variedade de cenários, o que permitirá intensificar a resposta.

Equipas da MSF nos postos de controlo fronteiriços entre a Ucrânia e a Polónia têm observado as pessoas a passarem a fronteira a pé, de carro e em autocarros, muitas cansadas e exaustas, algumas com crianças muito jovens, com apenas 25 dias.

Muitas das pessoas que passam a fronteira para a Polónia relatam que estiveram horas em filas sob temperaturas muito baixas. Algumas encontravam-se desidratadas e outras com hipotermia. A MSF doou artigos básicos de abrigo a um centro de receção na Polónia e está a trabalhar para reforçar e ampliar a resposta no terreno.

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