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MSF oferece ajuda médica às sobreviventes de violência sexual na Libéria
MSF iniciou um projeto próximo à capital da Libéria, Monróvia, para tratar as vítimas de estupro e violência sexual, logo após o fim de uma guerra civil que destruiu o país nos últimos 14 anos. O projeto foi aberto na primeira semana de outubro.
Teme-se que uma quantidade alta de mulheres e crianças tenha sofrido graves abusos sexuais e ataques durante os conflitos, com mulheres sendo retiradas de suas famílias e usadas como escravas sexuais, e crianças até mesmo de cinco anos idade sendo agredidas.
O projeto tem como objetivo encorajar as vítimas de estupro e suas famílias a buscarem tratamento, rapidamente, logo após os ataques sexuais, para que recebam os cuidados médicos tão logo seja possível.
O projeto está funcionando em três acampamentos ao norte de Monróvia onde cerca de 16.000 deslocados, que fugiram das suas casas durante os conflitos, estão abrigados. Profissionais liberianos de MSF, muitos deles também vítimas de guerra, trabalham nos acampamentos para levar a mensagem de que o tratamento está disponível e para dar a segurança para que as sobreviventes dos estupros busquem ajuda. Ao realizarem esse trabalho, eles tocam em questões como tabus culturais e vergonha, que normalmente acompanham a violência sexual, para incentivar as mulheres e as meninas a falarem sobre suas experiências.
Mulheres e crianças que afirmam terem sido estupradas são encaminhadas primeiramente para as clínicas de saúde locais e depois para o hospital Rendemption em Monróvia para exames e tratamento. É importante que um profissional local de MSF permaneça com o paciente, para explicar as diferentes etapas do processo. Os pacientes recebem um medicamento profilático para evitar gravidez, caso eles venham até cinco dias após o ataque sexual. Este medicamento não é uma pílula abortiva, mas a pílula do dia seguinte que evita o óvulo fertilizado de se implantar no útero.
Os que chegam para tratamento num período de até 3 dias depois do estupro podem receber um medicamento profilático que reduz o risco de infecção pelo HIV, quando administrado num período de até 72 horas após o ato sexual. Todos os que buscam ajuda também recebem tratamento para outras doenças transmitidas pelo sexo tais como gonorréia, clamídia e sífilis e ainda recebem vacinas contra hepatite B e tétano.
Nas primeiras duas semanas do projeto, a equipe já atendeu cerca de 20 pacientes, o que indica que a freqüência dos estupros e dos abusos sexuais é muito alta.
Segundo a Dra. Nathalie Civet, que está coordenando o projeto, “muitas das pacientes atendidas pela equipe de MSF se referem a ataques sexuais que aconteceram em junho, quando houve uma intensificação dos conflitos entre os rebeldes e as tropas governamentais dentro e fora de Monróvia. No entanto, também ficamos surpresos com o alto índice de violência sexual dentro da própria família. Temos certeza que mesmo após a situação de emergência e mesmo após o fim dos conflitos, ainda haverá uma necessidade significativa na Libéria de tratamento médico para vítimas de estupro e violência sexual.”
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