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Após as fortes chuvas e a passagem do ciclone Yemyin no país, MSF implementou uma estratégia de ajuda à população afetada pelos fenômenos
O ciclone Yemyin atingiu o sul do Paquistão, provocando fortes chuvas e ventos no dia 26 de junho, destruindo comunidades inteiras, que ainda hoje sentem os efeitos do fenômeno. Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram afetadas pelas grandes enchentes registradas após quatro dias de chuva torrencial nas províncias do Baluchistão e Sindh, deixando mais de 300 pessoas mortas e centenas de milhares desabrigados, com mais de 350 mil vivendo atualmente em acampamentos.
MSF contatou imediatamente as autoridades paquistanesas para ter acesso às regiões afetadas. Desde o dia 5 de julho, a organização trabalha nas áreas de Turbat, Gwadar, Nasirabad e Jaffarabad, vastamente distribuída pelo sudoeste do Paquistão, até a fronteira com o Irã. No entanto, há muitos problemas para chegar até a população afetada.
"O maior problema são as estradas", conta Tom Roth, chefe de missão de MSF no Paquistão. "Viajar de carro é muito difícil, uma vez que os veículos ficam atolados nas estradas cheias de lama. Pontes e estradas inteiras desapareceram e muitos vilarejos ainda estão sem acesso à assistência, mesmo depois do fim da enchente".
Não é o único problema. "As lavouras também foram destruídas nas áreas mais atingidas pelas enchentes. Apesar de haver alguma distribuição de comida nas áreas afetadas, estamos preocupados com a situação alimentar durante os próximos meses", diz Roth.
Somente na província do Baluchistão, 1.500 vilarejos foram afetados e 188 pessoas estão desaparecidas, uma vez que 19 dos 20 distritos foram afetados pelas enchentes. Milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas e as enchentes contaminaram os suprimento de água e provocaram corte de energia.
Nas áreas próximas à fronteira com o Irã, as equipes de MSF estão administrando clínicas móveis para atender comunidades isoladas. Em áreas remotas, como em Barija no distrito de Jhal Magsi, os profissionais estão trabalhando para alcançar as pessoas que não têm acesso ao tratamento médico oficial. Até agora, já atenderam 1.807 pacientes, 85% dos quais eram crianças com menos de cinco anos de idade.
Em Ormara e Pasni, as equipes de MSF estão oferecendo água potável a 60 mil pessoas. Uma equipe de MSF atendeu 270 pacientes com diarréia e infecções na pele em um dos primeiros dias de intervenção. Em Turbat, quatro mortes foram registradas devido à diarréia aguda. MSF instalou um centro de tratamento de diarréia aguda, que hoje atende cerca de 50 pacientes por dia.
"Como as pessoas estão consumindo água sem tratamento, estamos agora atendendo pacientes com diarréia aguda que apresentam sintomas de cólera. Nas áreas nas quais os desabrigados vivem em tendas sem saneamento adequado, a temperatura chega a 50° graus e há pouca água disponível. A situação é bastante séria", conta Tony Marchant, coordenação de emergência de MSF em Turbat.
MSF enviou 19 caminhões com suprimentos para Turbat, Pasni e Ormara e também está distribuindo mantimentos essenciais para as famílias, contendo alimentos, utensílios de cozinha, kits de higiene, cobertores e vasilhas de plástico. Em Turbat, MSF forneceu duas ambulâncias adicionais ao hospital regional para atender o elevado número de pacientes. MSF também providenciou um kit de medicamentos e suprimentos para o tratamento de 50 mil pessoas por três meses e está enviando médicos e enfermeiros como apoios extra ao sistema de saúde já existente.
MSF continua a acompanhar a situação sanitária de perto e as necessidades da população.
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