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Organização espera que os doadores se reúnam antes da Conferência Internacional sobre a Aids, em julho de 2012
Após o encontro da Conferência Africana Sobre a Aids, no último final de semana, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) enfatizou que os esforços para combater o HIV na parte subsaariana do continente estão seriamente ameaçados devido à crise de financiamento do Fundo Global de Combate à Aids, TB e Malária. A crise ocorre em um momento importante na luta contra a doença, quando evidências científicas recentes provaram que o tratamento contra HIV não apenas salva vidas, mas também reduz drasticamente a transmissão do vírus de uma pessoa para outra.
O continente africano apresenta a maior prevalência de HIV do mundo, e os impactos sociais e econômicos da doença são gigantescos. A Conferência Internacional sobre Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis na África (Icasa, na sigla em inglês) é a maior reunião de cientistas, profissionais da área da saúde e legisladores do continente, que fazem um balanço da pandemia de HIV que continua assolando a África.
“Os avanços médicos recentes no combate ao HIV, e o progresso obtido com a promessa de expansão do tratamento a metade de todas as pessoas que precisam nos mostram que estamos no caminho certo”, disse a Dra. Leslie Shanks, diretora médica de MSF. “Mas nada disso terá sentido se não houver financiamento suficiente para alcançarmos as promessas políticas feitas até o momento. Os governos devem garantir recursos para aumentar a oferta de tratamento, não apenas para salvar vidas, mas também para reduzir a transmissão do vírus.”
Na semana passada, o comitê do Fundo Global anunciou sua decisão de cancelar a próxima rodada de financiamentos devido à escassez de recursos, afirmando que nenhuma nova possibilidade de financiar novos programas será possível até 2014. O plano de contingência do Fundo, o Mecanismo Transitório de Financiamento, não inclui novos pacientes que precisem de tratamento para HIV ou TB resistente a medicamentos. O anúncio foi feito após dois anos seguidos de redução do financiamento global para o combate ao HIV/Aids, o que já estava ameaçando seriamente a continuidade da oferta de tratamento – e os planos de expansão da oferta – essencial para centenas de milhares de pessoas vivendo com HIV.
MSF está pedindo ao comitê do Fundo Global que ofereça novas oportunidades de financiamento e que reúna os doadores, em caráter emergencial, até o final do primeiro semestre de 2012, antes da Conferência Internacional das Aids, em julho de 2012, em Washigton, DC.
Em 2011, foram assumidos importantes compromissos políticos: todos os governos que se reuniram na Cúpula das Nações Unidas sobre a Aids, em junho, se comprometeram a expandir a oferta de tratamento contra HIV para 15 milhões de pessoas até 2015, e o governo dos Estados Unidos anunciou, no Dia Internacional da Aids (1° de dezembro) que iria oferecer tratamento para mais 2 milhões de pessoas nos próximos dois anos. Esses foram passos essenciais, apesar de toda a perspectiva bastante sombria para os programas de HIV/Aids no mundo, mas esses compromissos precisam ter a garantia de recursos para se concretizarem, ou seja, o Fundo Global precisa ser financiado. Os governos mais afetados pelos cortes precisam reforçar suas ações para evitar lacunas na oferta de tratamento, para ajudar a expandir o acesso ao tratamento e para reverter a epidemia.
“Nós estamos testemunhando o impacto da crise de financiamento em países onde trabalhamos”, disse Leslie. “Alguns países tiveram que limitar o número de novos pacientes que poderiam receber tratamento, enquanto outros tiveram que adiar a implementação de melhores protocolos de tratamento. Há ainda os países que foram forçados a colocar estratégias de tratamento em espera, o que pode ter um impacto muito grave na epidemia”.
Na conferência da Icasa, MSF apresentou pesquisas de campo e documentos que mostram, em números, os efeitos dos cortes nos financiamentos nos países africanos nos dois últimos anos. Outras apresentações mostraram o progresso significativo nas pesquisas de campo relacionadas a infecções oportunistas que podem agravar a condição de pessoas que vivem com HIV/Aids, como calazar (leishmaniose visceral) e meningite. Essas doenças também sofrerão o impacto da falta de financiamentos.
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