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Supensão das atividades foi determinada há três meses. Cerca de 8 mil crianças gravemente desnutridas estão impedidas de receber tratamento
Três meses depois de as autoridades do Níger terem ordenado a suspensão das atividades do Centro Operacional Francês de Médicos Sem Fronteiras (MSF), a organização pede a retomada imediata das atividades nutricionais em Maradi.
"A situação no terreno é muito difícil", conta a Drª. Marie-Pierre Allié, presidente de MSF na França. "Apesar de todos seus esforços, a equipe de saúde nos hospitais e centros de saúdes onde estive não consegue responder ao fluxo de crianças desnutridas".
Quando as atividades de MSF foram suspensas, quase 3,4 mil crianças desnutridas estava sob tratamento e 500 novos pacientes estava sendo admitidos a cada semana. A interrupção ocorreu durante o período mais crítico do ano: a seca. MSF estima que cerca de 8 mil crianças gravemente desnutridas poderiam estar sendo tratadas nos centros de nutrição nos distritos de Madarounfa e Guidan Roumdji, nesses três meses passados.
Muitas crianças ainda precisam de atendimento, mas até então ninguém apresentou uma alternativa adequada ao tratamento médico que MSF oferecia na região do Maradi. Apesar da urgência da situação, MSF França ainda não recebeu a autorização para retomar suas atividades.
A proibição de tratar as crianças desnutridas constrata com a antiga política do governo do Níger de combater a desnutrição, desenvolvida ao longo dos últimos anos. Um progresso significativo foi alcançado, incluindo a adoção de um novo protocolo, o aumento do número de crianças tratadas e o desenvolvimento da produção local de alimentos terapêuticos prontos para o uso. Esses avanços contradizem a atitude de alguns legisladores de Níger que hoje tendem a minimizar, se não negar, a existência dos focos de desnutrição no país.
O tratamento eficaz existe e foi usado no Níger por muitos anos, resultando em uma redução drástica da mortalidade relacionada à desnutrição infantil. Hoje, muitas crianças desnutridas na região do Maradi que precisam de tratamento com urgência não conseguem tê-lo.
"Nos últimos anos, nós mantivemos nossos programas inovadores e eficazes em colaboração com as autoridades do Níger", lembrou a Drª. Allié. "Levando-se em conta a seriedade da situação, estamos pedindo que eles nos deixem retomar as atividades no Maradi imediatamente, para que possamos tratar as crianças desnutridas".
MSF trabalha no Níger desde 2001 e mantém programas de nutrição nas regiões de Zinder, Maradi e Tahoua. Entre o início de 2008 e meados de setembro, um total de 61 mil crianças sofrendo de desnutrição severa foram admitidas nos centros de alimentação de MSF. Em colaboração com autoridades sanitárias, Médicos Sem Fronteiras também ofereceu resposta à emergências epidêmicas no Níger, tratando pacientes e realizando campanhas de vacinação. Em 2008, a organização atuou em epidemias de sarampo, meningite e cólera. Ao todo, a equipe de MSF no Níger é composta por 1.537 pessoas, dentre as quais 1,468 nigerianos.
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