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Kofi Annan visita projetos de MSF e recebe apelo para que a distribuição de alimentos da ONU corresponda às necessidades da população. As crianças, por exemplo, precisam de uma farinha de trigo enriquecida que não está incluída nas rações da ONU
A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta que a recém-iniciada distribuição de alimentos em Níger não está atingindo aqueles que mais necessitam, especialmente crianças abaixo dos cinco anos de idade vivendo nas áreas mais afetadas pela fome no país africano.
MSF apela ao Secretário Geral da Nações Unidas, Kofi Annan, para que tome medidas que assegurem que as agências da ONU, como o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância – façam distribuição de alimentos de acordo com as reais necessidades das pessoas.
Até o momento, as distribuições efetuadas pelo PAM são insuficientes, em quantidade e qualidade, em resposta à gravidade da atual epidemia de desnutrição aguda encontrada pelas equipes de MSF na região. As áreas escolhidas para receber distribuições de comida são baseadas num sistema preventivo de monitoramento de colheitas e não levam em conta as necessidades nutricionais reais e atuais da população. Desde novembro de 2004, este método se mostrou ineficaz.
Desde janeiro de 2005, MSF admitiu mais de 21 mil crianças sofrendo de desnutrição severa nos programas de nutrição terapêutica nas províncias de Tahoua, Maradi e Zinder. Mais de 12 mil destas crianças vivem em cidades no sul de Maradi, onde a situação nutricional é cada vez pior.
Entre os dias 8 e 14 de agosto de 2005, MSF atendeu 1,053 crianças para tratamento nutricional emergencial somente neste região – um aumento alarmante de casos comparado à primeira semana de julho, quando 403 crianças foram atendidas.
No entanto, o PAM só espera distribuir rações para 110 mil pessoas, ou cerca de 10% das 1,2 milhão de pessoas que vivem na área.
MSF também alerta que a comida que vem sendo distribuída não é adaptada para crianças ou bebês, que são as principais vítimas da epidemia de desnutrição em Níger. Para curar a desnutrição, as crianças e os bebês necessitam de um alimento especializado como uma espécie de farinha de trigo enriquecida, que não está incluída nas rações do PAM.
A ONU foi lenta em reagir à atual epidemia de desnutrição severa em Níger, e as ações adotadas continuam sendo inadequadas. A ONU culpou a seca e uma invasão dos gafanhotos, pela atual crise nutricional e, em novembro 2004, apoiou a decisão do governo de Nìger de responder à emergência oferecendo somente alimento subsidiado. Os mais desprovidos, ou aqueles mais necessitados, não tiveram acesso à ajuda.
MSF apela às agências da ONU para que honrem com o princípio humanitário da imparcialidade, que requer a provisão do auxílio baseada unicamente na necessidade. E pede ainda a distribuição de alimentos para apoiar o trabalho de MSF com crianças que sofrem de desnutrição severa em regiões onde elas estão morrendo de fome.
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