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Fernando Gomes fechou a clínica particular em Maceió e pediu férias na universidade onde leciona para trabalhar com Médicos Sem Fronteiras por um mês
Em fevereiro, o cirurgião plástico alagoano Fernando Gomes fechou o consultório particular, tirou férias na Universidade Federal de Alagoas, pediu licença do hospital público onde trabalha, fez as malas e partiu para o Haiti. Gomes se juntou à equipe da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) que trata pacientes com queimaduras severas no hospital Drouillard – situado nas imediações de Cité Soleil, uma das regiões mais pobres de Porto Príncipe, capital haitiana.
“Foi um trabalho muito intenso. Muitas dessas cirurgias eram casos complicados que exigiam horas de operação”, conta. Gomes realizava de três a quatro cirurgias por dia e o número de curativos era tão grande que ele perdeu as contas.
Samuel, um garotinho de dois anos com queimaduras no rosto, foi um dos pacientes. “Fizemos um enxerto usando couro cabeludo que foi um sucesso. A recuperação dele foi tão rápida que depois de sete dias ele estava indo para casa”, conta. A maioria dos pacientes eram crianças, vítimas de acidentes domésticos, muitas vezes provocados pelo uso de fogão à lenha, em que se usa álcool para manter a chama.
Entre os adultos tratados pelo médico brasileiro estava Mário, um jovem que ficou paraplégico e estava internado há mais de seis meses com úlceras de decúbito (lesões causadas pela pressão constante e prolongada de colchão, em cadeira de rodas, gesso) que teimavam em não fechar. “Quando eu cheguei, ele estava tão desesperançoso que se recusava a fazer a cirurgia. A pedido da fisioterapeuta, tive uma conversa com ele e ele mudou de ideia. A cirurgia foi um sucesso e quando eu estava voltando para o Brasil ele estava indo para a casa”, diz.
Além de atender os pacientes, Gomes também treinou a equipe local. “Em um local onde a quantidade de médicos não é suficiente, o cirurgião local também precisa estar apto a fazer os procedimentos mais complexos”. ElegânciaEnquanto atendia os pacientes, os olhos de Gomes iam apreendendo um pouco do modo de vida dos haitianos. “Eles são muito elegantes. Têm uma dignidade no vestir e no agir que a gente não encontra tão facilmente no Brasil. Fiquei impressionado com a maneira como eles reagem à dor, ao sofrimento e às adversidades da vida sem se deixar abater”, contou. “Mesmo com graves ferimentos, as mulheres se arrumavam, se penteavam. Era bonito de ver.”
A experiência foi tão positiva – tanto para o médico como para MSF – que Gomes planeja voltar ao Haiti.
Sobre o hospitalPacientes com queimaduras severas atendidos em todas as demais unidades de saúde de Porto Príncipe são encaminhados ao hospital Drouillard. No hospital, são oferecidos cirurgias ortopédicas e abdominais, serviços de saúde mental e atendimento de emergência 24 horas.
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