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Vítimas de tortura e abusos recebem assistência de MSF
Desde 7 de abril, autoridades iemenitas libertaram 1.620 imigrantes que eram mantidos por contrabandistas em fazendas na região de Haradh, no norte do país. Alguns estavam ali há meses. A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está assistindo essas pessoas, incluindo 62 crianças e 142 mulheres, e encaminhou 71 pessoas gravemente doentes ao hospital administrado por MSF no vilarejo de Al-Mazraq, próximo à cidade de Haradh.
A maioria dos imigrantes referidos para o hospital de Al-Mazraq foram vítimas de tráfico de pessoas e submetidos a trabalho análogo à escravidão. Eles apresentavam sintomas de tortura e abusos verbal, físico e sexual. Alguns deles tiveram suas unhas arrancadas ou suas línguas parcialmente cortadas; outros levaram surras. A equipe de MSF também tratou pessoas com doenças graves que podem ameaçar suas vidas, como pneumonia, malária grave ou dengue.
MSF ofereceu assistência voltada para saúde mental após a libertação e transferência dos imigrantes para um complexo na periferia da cidade de Haradh. “Muitos deles estão física e mentalmente exaustos e sofrem com trauma mental causado pelas terríveis condições e tratamento que receberam durante o período em cativeiro”, afirma Angels Mairal, psicóloga de MSF que atua em Haradh. A maioria dos imigrantes que receberam suporte psicológico de MSF disseram terem sido vítimas de tortura.
As necessidades médicas e humanitárias dos imigrantes são abrangentes, uma vez que parte deles não se alimentou por até sete dias antes de serem libertados pelas autoridades iemenitas. MSF providenciou alimentação suplementar e, também, trabalhou para melhorar as condições sanitárias nos abrigos temporários de Haradh e Amran.
Oitocentos etíopes foram transferidos para centros de imigrantes em Sana’a, onde aguardam repatriação; 550 somalis foram encaminhados para o campo de refugiados de Aden. MSF está extremamente preocupada, à medida que esses centros não dispõem de recursos, capacidade ou serviços adequados para atender essa população.
O Iêmen está localizado em meio a uma das principais rotas utilizadas por pessoas que estão saindo do Chifre da África a caminho dos países do Golfo. Muitos dos imigrantes originais da Etiópia estão fugindo da pobreza extrema e do desemprego, tentando entrar na Arábia Saudita por Haradh. É comum que eles acabem nas mãos de contrabandistas que tentam extorquir dinheiro torturando-os e praticando o abuso psicológico.
“Estamos enfrentando uma emergência, além dessa situação crônica, e estamos extremamente preocupados com o futuro de milhares de imigrantes encurralados, de forma geral, no Iêmen, e, mais especificamente, em Haradh, com assistência muito limitada”, afirma Tarek Daher, coordenador geral de MSF no Iêmen. “Eles ficam exaustos e sem recursos após tentarem diversas vezes cruzar a fronteira; a maioria deles torna-se pedinte nas ruas de Haradh. Eles tentam sobreviver e vivem sem abrigos decentes, condições sanitárias ou refeições regulares.”
MSF reconhece os esforços do governo do Iêmen para libertar, abrigar e proteger os imigrantes em Haradh e enfatiza a importância da continuidade de tal suporte. A organização clama por suporte para instituições que trabalham com esses imigrantes para ajudá-los a restaurarem sua dignidade.
MSF, juntamente com autoridades e algumas organizações não governamentais, está ampliando sua atuação para melhorar as condições de vida dos imigrantes encurralados em Haradh e melhorar o acesso a cuidados de saúde daqueles que foram liberados ou estão em trânsito, aguardando repatriação.
MSF atua na provincial de Hajjah, no norte do Iêmen, desde 2009. A organização administra o hospital próximo de Al Mazraq, que oferece cuidados especializados e primários de saúde, cirurgia e de emergência. Desde o ano passado, MSF também oferece assistência de saúde mental para imigrantes na cidade de Haradh. MSF também está desenvolvendo atividades em Aden, Ad-Dhale, Abyan e nas províncias Amran.
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