Nobel da Paz | 25 anos depois dizemos de novo: o silêncio também mata

As palavras que dissemos há 25 anos, ao recebermos o prémio Nobel da Paz, não perdem força. E hoje ressoam ainda mais potentes que nunca: proteger as populações civis, denunciar os crimes de guerra, rejeitar o silêncio.

Um quarto de século após termos recebido o Nobel da Paz, a 10 de dezembro de 1999, os ataques indiscriminados contra civis, contra hospitais e contra a ação médica e humanitária da Médicos Sem Fronteiras continuam a ser uma realidade brutal. A comunidade internacional está a fracassar na proteção dos civis e na defesa do direito internacional humanitário.

As palavras que dissemos no discurso de aceitação do Nobel da Paz não caducaram e nada mudou. Dizemos isto com toda a clareza, de novo, tantas vezes quantas sejam necessárias. Dizemo-lo com múltiplas vozes. Ontem, hoje e amanhã: o silêncio também mata.

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