A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Organização pede respeito às instalações médicas e pacientes
Um hospital apoiado por MSF foi atingido por um projétil no norte do Iêmen, deixando ao menos cinco* mortos e dez feridos e causando o colapso de diversos prédios da instalação médica. Entre os feridos, três são profissionais da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF); dois estão em estado grave. Segundo a equipe em campo, às 9h20 um projétil atingiu o hospital Shiara, no distrito de Razeh, onde MSF atua desde novembro de 2015. A organização não pode confirmar a origem do ataque, mas aviões foram vistos sobrevoando a instalação no momento do ocorrido. Ao menos um outro projétil caiu próximo do hospital. O número de casualidades pode aumentar, na medida em que ainda pode haver pessoas presas em meio aos escombros. Todos os pacientes e profissionais foram evacuados, e os pacientes estão sendo transferidos para o hospital Al Goumoury, em Saada, também apoiado por MSF.
“Todas as partes beligerantes, incluindo a coalizão liderada pela Arábia Saudita, são regularmente informadas das coordenadas de GPS das estruturas médicas onde MSF trabalha e estamos em diálogo constante com eles para garantir que entendam a gravidade das consequências humanitárias do conflito e a necessidade de se respeitar a provisão de serviços médicos”, afirma Raquel Ayora, diretora de operaçãoes de MSF. “Não é possível que qualquer pessoa com capacidade para realizar um ataque aéreo ou lançar um míssil não soubesse que o hospital Shiara era uma instalação de saúde funcional oferecendo serviços essenciais e apoiada por MSF”.
“Reiteramos para todas as partes envolvidas no conflito que pacientes e instalações médicas devem ser respeitados e que o bombardeio de hospitais é uma violação do Direito Internacional Humanitário”, ressalta Raquel Ayora.
O conflito está particularmente agudo no distrito de Razeh. A população da região foi gravemente afetada por bombardeios constantes e pelo peso acumulado de dez meses de guerra. O hospital de Shiara já havia sido bombardeado antes de MSF passar a prestar suporte à instalação, e os serviços haviam sido reduzidos à estabilização, emergência, maternidade e atividades essenciais para salvar vidas.
Esse é o terceiro incidente grave envolvendo uma instalação de MSF nos últimos três meses. Em 27 de outubro, o hospital Haydan foi destruído por um ataque aéreo perpetrado pela coalizão saudita, e em 3 de dezembro um centro de saúde em Taiz também foi atingido pela mesma coalizão ferindo nove pessoas. Equipes de MSF batalham diariamente para garantir o respeito às estrututuras de saúde por parte de todos os grupos armados.
“Condenamos fortemente esse incidente, que confirma um padrão preocupante de ataques a serviços médicos essenciais e expressamos nossa mais forte revolta, na medida em que esse ataque vai deixar uma população muito frágil sem cuidados de saúde por semanas”, diz Raquel Ayora. “Mais uma vez, são os civis que carregam o fardo dessa guerra.”
MSF pede o fim imediato dos ataques às estruturas de saúde e demanda que todas as partes envolvidas no conflito se comprometam a criar condições para a oferta segura de assistência humanitária. MSF também pede que todos os responsáveis por esse ataque invetiguem as circunstâncias do incidente.
No Iêmen, MSF atua nas províncias de Aden, Al-Dhale’, Taiz, Saada, Amran, Hajjah, Ibb e Sanaa. Desde o início da crise atual, em março de 2015, equipes de MSF trataram mais de 20 mil pacientes feridos de guerra. Mais de 790 toneladas de suprimentos médicos foram enviados por MSF à região até o momento. A organização está administrando 11 hospitais e centros de saúde e presta suporte regularmente a 18 centros de saúde. Com o sistema de saúde quase inoperante, MSF também está oferecendo serivços de saúde não emergenciais.
*Número de mortos atualizado em 11/01/2016, às 13h29.
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