A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Parentes das vítimas da Chacina de Vigário Geral protestam no Rio de Janeiro
Há 9 anos, no dia 29 de agosto de 1993, 21 pessoas foram assassinadas no incidente que ficou conhecido como a Chacina de Vigário Geral, na comunidade carente do Rio de Janeiro. Para relembrar a data e chamar a atenção para o fato de que, na maioria dos casos, justiça ainda não foi feita, os parentes das vítimas organizaram uma manifestação na Cinelândia, região central da capital carioca. “A gente quer paz em Vigário Geral”, explica Vera, ex-moradora da comunidade, “mas antes queremos justiça: os culpados pelo desaparecimento e morte de nossos filhos sentam no banco dos réus e são absolvidos”. Vera perdeu sua filha de 16 anos em 1990. De lá para cá, há suspeitas do que possa ter ocorrido com ela, mas nenhuma confirmação. José Ronaldo, morador de Vigário Geral, perdeu sua filha de 17 anos há um mês. Segundo ele, sua filha estava em casa quando foi pega por traficantes e assassinada. “Eles estavam procurando o irmão dela. Queriam dar um fim nele, mas como não o acharam, pegaram ela”, explica José Ronaldo.
Em um contexto violento, a assistência à saúde fica prejudicada. De 1995 a 1998, Médicos Sem Fronteiras coordenou um posto de saúde e prestou atendimento psico-social aos moradores de Vigário Geral. O projeto foi repassado para a ONG Mogec (Movimento Organizado de Gestão Comunitária), que, desde então, dá continuidade ao trabalho, apesar das dificuldades, cada vez maiores, encontradas. “Está cada vez mais difícil prestar assistência à população”, afirma João, coordenador do Mogec. “Estávamos vacinando as crianças, às 9 da manhã, quando os PMs entraram. As mães, que estavam na fila do posto de saúde com seus filhos, ficaram desesperadas”.
A manifestação “9 anos de Impunidade” começou por volta do meio-dia na Cinelândia, onde cartazes com fotos das vítimas e textos foram espalhados pelo chão. Para o período da tarde, estavam agendados a presença de um carro de som e a colocação de velas pela praça.
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