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MSF responde aos mitos propagados pela empresa farmacêutica acerca do que é preciso para inserir um medicamento no mercado
Uma campanha publicitária da empresa farmacêutica Pfizer sobre o que é preciso para inserir um medicamento no mercado, divulgada na estação de metrô de Westminster, em Londres, na Inglaterra, está enganando o público e explicitamente tentando influenciar Membros do Parlamento com propagandas estrategicamente posicionadas na saída do parlamento britânico. Entre as afirmações dos anúncios publicitários, a Pfizer defende que o investimento em pesquisa e desenvolvimento para desenvolver um medicamento é de 1 bilhão de libras. Os anúncios parecem ser destinados a convencer o público e os Membros do Parlamento que passam pela estação que os preços elevados cobrados por empresas farmacêuticas são justificáveis.
Em resposta, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou uma campanha que desmente o conteúdo falso dos anúncios publicitários da Pfizer. O Dr. Manica Balasegaram, diretor executivo da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF, rebateu os mitos levantados pela empresa farmacêutica:
“A Pfizer está realmente enganando os londrinos e os Membros do Parlamento com esses ‘fatos’ sobre o que é preciso para produzir um medicamento; todos nós sabemos que não custa um bilhão de libras – até o diretor executivo da [empresa farmacêutica] GSK, Andrew Witty, disse que esse ‘fato’ é um dos ‘grandes mitos’ da indústria – então, por que a Pfizer não está sendo honesta com o público?”
“As alegações da Pfizer não servem para nada além de ressaltar nosso sistema falido de pesquisa e desenvolvimento (P&D); a empresa diz que gasta um bilhão de libras em P&D para produzir um medicamento, mas não te fala como chegou a esse número. A Pfizer está contente em nos dizer que P&D custam um bilhão de libras, mas não nos diz qual é a contribuição dela. A realidade é que os contribuintes pagam grande parte da conta de P&D por meio do financiamento e do trabalho duro que as universidades e laboratórios financiados pelo governo fazem para descobrir realmente os componentes que são transformados em medicamentos populares.”
“Empresas como a Pfizer, que afirmam que estão no negócio de P&D, estão, na verdade, comprando empresas menores que produzem medicamentos populares para lucrar, enquanto fecham suas instalações voltadas para P&D – como a unidade de P&D sobre anti-infecção no Reino Unido – e ignoram o desenvolvimento dos medicamentos que realmente precisamos. A abordagem da Pfizer para negócios, replicada por muitos na indústria farmacêutica de hoje, contribui para o fato de que estamos na iminência de não ter mais antibióticos que possam tratar infecções bacterianas, e não existem vacinas ou tratamentos aprovados para doenças como o Ebola.”
O Dr. Manica Balasegaram também falou sobre a vacina pneumocócica – produzida pela Pfizer e a GSK –, cujo preço é exorbitante para as nações que mais necessitam do produto.
“A Pfizer arrecada quase 12 milhões de libras por dia somente com as vendas da vacina pneumocócica, mas, ainda assim, ela continua a cobrar um preço fora do alcance para muitos países em desenvolvimento, onde quase um milhão de crianças morrem da doença todos os anos. A Pfizer está prestes a publicar seus ganhos mais recentes, que, provavelmente, mostrarão a continuação de receitas altíssimas. Nós não achamos que seja irracional pedir a eles que disponibilizem a vacina para todos os países em desenvolvimento por 5 dólares por criança.”
“Em vez de gastar dinheiro com campanhas publicitárias enganosas, a Pfizer poderia salvar a vida de mais crianças ao diminuir o preço da vacina pneumocócica, e nós pedimos novamente à empresa que reduza o preço.”
MSF está pedindo à Pfizer e à GSK que reduzam o preço da vacina pneumocócica para 5 dólares por criança – atualmente, o menor preço é pouco menos de 10 dólares por criança – por meio de sua campanha “Uma dose justa”. Assine a petição: http://www.msf.org.br/dose-justa
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