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Curso Internacional de Doença de Chagas e Dengue já está em sua terceira edição e faz parte de acordo de cooperação firmado entre as duas instituições
O 3º Curso Internacional de Doença de Chagas e Dengue, promovido por Médicos Sem Fronteiras (MSF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chegou ao fim ontem (10/07), com saldo positivo para as duas instituições. A diretora da unidade médica de MSF-Brasil, Carolina Batista, ressalta que os participantes saíram do curso muito mais preparados para atuar em campo e mais conscientes da importância de ampliar o trabalho de diagnóstico e tratamento da dengue nos projetos que a organização desenvolve.
“Nesse curso nossos profissionais foram treinados para buscar os sintomas clínicos da dengue e é muito importante que esse olhar seja incorporado ao dia a dia dos nossos projetos, assim como é a malária é hoje”, disse Carolina. “Na parte dedicada à doença de Chagas, trouxemos a experiência que temos em campo e casos de pacientes, enquanto a Fiocruz trouxe toda a excelência de suas pesquisas. Foi uma troca muito rica.”
Para o assessor da vice-presidência de ambiente e atenção e promoção da saúde e coordenador da Rede Dengue/Fiocruz, José Augusto de Brito, o curso foi uma oportunidade de rever e melhorar as ferramentas de tratamento das doenças. “MSF trouxe um grupo tão qualificado que foi capaz, por exemplo, de compreender rapidamente a ferramenta que usamos para fazer classificação clínica dos casos de dengue e propor mudanças que podem melhorar o material. Eu vou levar a proposta apresentada aqui para o Ministério da Saúde”, afirmou.
Um dos participantes do curso, o coordenador da unidade de inovação do centro operacional de MSF em Genebra, Phillipe Cavailler, ficou impressionado com a experiência e a disponibilidade dos profissionais da Fiocruz de compartilhar o conhecimento. As informações que ele vai levar do curso serão fundamentais para a implantação do projeto piloto de teste rápido de dengue que ele está coordenando no Haiti, na República Democrática do Congo e na Guiné. “Temos ações pontuais com dengue em vários países, mas queremos expandir isso, já que é cada vez maior o número de países onde a doença é um problema sério”, diz.
A maioria dos participantes do curso era profissional de saúde. A exceção era o logístico Shaun Maylor. Trabalhando desde 2004 com MSF, Shaun se preparava para o seu 10º trabalho com a organização, uma epidemia de dengue no México. “Não vou atuar diretamente com o paciente; minha função será interromper o ciclo de vida do mosquito da dengue, seja com a pulverização ou com outras medidas. Mas, para um logístico desenvolver um bom trabalho, precisa entender as necessidades dos médicos e dos pacientes. E é por isso estou aqui hoje”, explicou. Na opinião de Renato Sousa, enfermeiro de MSF, esse tipo de formação permite a implementação de novas dinâmicas de trabalho. “O conhecimento profundo do problema nos dá confiança para enfrentá-lo”. Paulo Reis, médico que já está há oito anos com a organização, comentou que pôde ver a necessidade desse tipo de formação quando trabalhou em projetos onde a dengue era endêmica, como o Paquistão e a Somália: “Os profissionais locais que tratam a doença ficam um pouco perdidos. Eles se preocupam com coisas não tão importantes, como bolsas de transfusão de sangue especiais, porque não tem o preparo básico para lidar com a doença. Aqui fomos apresentados a ferramentas simples que podem ser aplicadas nos contextos em que atuamos e, agora, posso reproduzir esses conhecimentos nos projetos quando necessário.”
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