A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Psicólogos da organização fazem oficinas em que compartilham a experiência internacional com catástrofes naturais
Cerca de 40 profissionais de saúde mental que atuam em Nova Friburgo (RJ) foram treinados pela equipe de psicólogos de Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos últimos dias. A capacitação dos psicólogos que trabalham na região serrana do Rio de Janeiro, onde as fortes chuvas da semana passada deixaram mais de 700 mortos, é o principal foco do trabalho de MSF nesta emergência. Nos próximos dias, profissionais de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto também farão o treinamento. As oficinas de capacitação são sempre realizadas em parceira com a rede de saúde pública local.
“Começamos nosso trabalho com duas equipes formadas por médicos, psicólogos e uma enfermeira que atuariam em bairros remotos de Nova Friburgo e São José do Vale do Rio Preto. Mas logo percebemos que a necessidade maior era na área de saúde mental. Existem ótimos profissionais aqui, mas eles sentiam-se perdidos porque não têm experiência em trabalhar em situações de catástrofes como essa”, diz o coordenador da missão, Sérgio Cabral. “As oficinas de capacitação foram um pedido dos próprios psicólogos, tanto voluntários como da rede pública, que estão trabalhando com as pessoas afetadas pelo desastre”, afirma.
A neuropsicóloga Ozimar Verly, que tem consultório em Nova Friburgo e está atendendo voluntariamente as vítimas, conta que estava com muita dificuldade de abordar as pessoas. Uma das causas é o fato de ela mesma é uma sobrevivente. Ela estava dentro de um carro estacionado na garagem de um edifício que desabou minutos depois que ela saiu, matando dois bombeiros. “Essa capacitação me deu um novo olhar sobre o que está acontecendo e me despertou para coisas que estavam passando despercebidas por mim. E o mais importante é que a presença das psicólogas de Médicos Sem Fronteiras me deu segurança para trazer à tona tudo o que eu já sabia. Por também ter sido vítima eu estava muito abalada”, disse.
Uma das lições aprendidas por MSF e compartilhada nas oficinas é que não é possível um diagnóstico dos traumas causados pela catástrofe durantes os três meses seguintes ao ocorrido. “Sintomas como paralisia, crise de choro e confusão mental que numa situação normal podem indicar algum tipo de trauma são reações comuns de qualquer pessoa que viva uma situação como essa”, explica Letícia Nolasco, psicóloga de MSF que atuou na emergência causada pelas cheias em Alagoas, no ano passado. Débora Noal, que também atua com MSF e esteve no Haiti logo após o terremoto explica que “quando uma catástrofe como essa acontece, reações antes consideradas patológicas são esperadas”.
A estratégia de trabalhar com a qualificação dos profissionais em vez de fazer atendimento direto à população também tem o objetivo de atingir um público grande mesmo com uma equipe reduzida. Além dos treinamentos, MSF colaborou na organização dos voluntários que estão trabalhando na cidade para que não houvesse multiplicação de esforços desnecessários.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.