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Além de causar a interrupção da campanha de vacinação contra o sarampo, a violência na região levou mais de 80 feridos ao hospital
Após os intensos conflitos que tiveram início no dia 20 em Daynille, nos arredores de Mogadíscio, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi forçada a suspender sua campanha de vacinação na região. A campanha estava prevista para imunizar 35 mil crianças ao longo de três semanas. O sarampo é atualmente um problema sério na Somália, e 60 mil crianças já foram imunizadas nos últimos dois meses.
“Combinado com a desnutrição, o sarampo se tornou a principal causa de morte entre as crianças da Somália”, disse Duncan McLean, coordenador dos projetos de MSF no país. “Apenas por meio de campanhas de vacinação poderemos frear a epidemia.”
Durante os primeiros cinco dias de campanha, 4.831 crianças com idade entre seis meses 15 anos de idade foram vacinadas, em diversas áreas de Daynille. No entanto, confrontos entre as forças do Governo Federal de Transição da Somália, apoiadas pela Missão da União Africana na Somália (Amison, na sigla em inglês) e o grupo Al-Shabaab interromperam a vacinação.
“Enquanto a situação de segurança não estiver estável, não será possível reiniciar a campanha de vacinação”, observou McLean. “E quando isso acontecer, nós teremos que repensar completamente a nossa estratégia, uma vez que muitas pessoas fugiram das áreas onde os conflitos aconteceram. Dezenas de milhares de pessoas deslocadas estavam vivendo em acampamentos em Daynille. A maioria já estava lá há muito tempo, mas alguns tinham acabado de chegar de regiões afetadas pela seca.”
Além disso, muitas pessoas foram feridas durante os confrontos. Nos dias 20 e 21 de outubro, equipes de MSF que trabalham no hospital de Daynille receberam 83 pacientes feridos por armas de fogo ou explosões. Quarenta e uma foram hospitalizadas, e 11 pessoas precisaram de cirurgia.
MSF está dando apoio no gerenciamento de emergências do hospital de Daynille desde agosto de 2007. Em abril de 2011, a organização também começou a dar apoio ao tratamento de desnutrição severa no hospital. Vinte e quatro crianças desnutridas estavam recebendo tratamento nutricional intensivo antes dos conflitos começarem; agora são apenas seis. Isso porque, muitas vezes, as mães, com medo, preferem fugir da região, levando seus filhos.
MSF continua trabalhando no hospital de Daynille e em Mogadíscio, onde as equipes oferecem assistência médica e nutricional à população deslocada.
MSF está na Somália desde 1991. Atualmente, a organização tem 13 projetos no país, nos quais oferece assistência médica relacionada à emergência atual, como campanhas de vacinação e programas de nutrição. MSF oferece ainda cuidados médicos aos refugiados somalis nos acampamentos de Dadaab, no Quênia, e Dolo Ado, na Etiópia, desde 2009.
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