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Índices da doença são alarmantes, especialmente entre crianças pequenas
O número de crianças sofrendo de desnutrição aguda nos arredores da cidade de Pibor, no Sudão do Sul, triplicou em comparação a esta mesma época no ano passado, de acordo com declaração feita pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) hoje. A organização, que mantém um Centro de Internação de Nutrição Terapêutica (ITFC, na sigla em inglês) em Pibor e dois centros ambulatoriais de nutrição próximo a Lekongele e Gumuruk, faz um apelo a outras organizações para que intensifiquem suas atividades visto que os números e dados preocupantes tendem a crescer nos meses desafiadores que existem pela frente.
“Nas últimas semanas, tratamos quantidades crescentes de crianças desnutridas”, explica Jean Soro, enfermeiro de MSF que gerencia os programas médicos da organização em Pibor. “Em maio, um de nossos pacientes em Pibor morreu de desnutrição e nós temos medo que mais vidas sejam perdidas se uma ação preventiva não for tomada”.
Em maio, MSF admitiu 146 crianças que sofriam de desnutrição aguda em suas duas clínicas nos arredores de Pibor, em comparação a 69 pacientes na mesma época do ano passado. MSF também se preocupa com a alta proporção de crianças com desnutrição aguda grave. Em Lekongele, 4,46% das consultas são destinadas a casos de desnutrição aguda grave e 23% para desnutrição aguda em geral. “Um número de fatores combinados fez com que a fome anual de 2017 seja especialmente difícil”, explica Jean Soro. “A falta de distribuição de alimento, que no passado ajudava famílias durante esses meses desafiadores, está tornando a situação ainda pior”.
Todo ano, a cidade de Pibor experimenta um pico de desnutrição durante o período chamado de “fome anual”, que começa em abril. Esse momento é o período de entressafra, quando o alimento frequentemente se torna escasso. Fatores econômicos e ambientais, o impacto de um conflito contínuo e a falta de assistência humanitária combinados fizeram com que a fome anual tivesse um custo especialmente alto este ano. A irregularidade das chuvas reduziu a qualidade e a quantidade de colheitas disponíveis.
Conflitos recentes bloquearam as principais rodovias que levam à capital Juba, por diversos meses, reduzindo a quantidade de comida disponível. O alimento nos mercados subiu drasticamente de preço; o preço de itens alimentares básicos, como sorgo, quadriplicou nos últimos três meses. Também há uma grande parte da população vivendo na área, depois que um número de pessoas se realocou de Juba e Pibor devido à insegurança.
“Distribuir alimentos para as comunidades de Pibor e de seus arredores faria uma grande diferença no combate à desnutrição e na prevenção de mortes desnecessárias”, explica Jean Soro. “Também há uma necessidade real de mais serviços de saúde, especialmente programas de suplementação alimentar destinados a grupos de pessoas mais vulneráveis, incluindo as que estão vivendo fora de Pibor”.
MSF faz um apelo a outras organizações que trabalham dentro e nos arredores da cidade de Pibor para que realizem distribuição de alimentos e mantenham programas de suplementação alimentar para grupos de pessoas vulneráveis como mulheres grávidas e lactantes e crianças com menos de cinco anos de idade. Apoio de saúde também deve chegar aos que estão vivendo fora da cidade de Pibor; durante a estação de chuvas, as estradas se tornam muito difíceis de transitar e chegar a um centro de saúde pode ser algo quase impossível para os que vivem em áreas remotas.
“Há poucas semanas recebemos uma menina de um ano de idade que pesava apenas seis quilos”, relata Jean Soro. “Ela começou a sofrer de febre e diarreia, mas sua família vive em um local a três dias de caminhada de distância da clínica de MSF, então ela demorou algum tempo para chegar a nós. Quando ela chegou, estava extremamente desnutrida e em condições críticas”.
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