A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Nyajuba, de cinco anos, é paciente de uma clínica móvel de MSF em Juba e foi atingida por uma bala perdida durante uma onda de violência no Sudão do Sul
A pequena Nyajuba (Nya), de 5 anos de idade, estava brincando com a sua irmã de 8 perto de casa quando começou o tiroteio. Sentindo o perigo se aproximar, a irmã mais velha puxou Nya e elas correram juntas para a floresta.Enquanto corriam, Nya foi atingida por uma bala perdida no braço direito. Em estado de pânico e com medo de Nya estar morta, sua irmã a largou e correu o mais rápido que pode. Nya ficou ali sozinha, sangrando muito até desmaiar.
Nya ficou duas noites sozinha no meio do mato, enquanto sua avó a procurava nas áreas próximas. Quando a avó finalmente encontrou a menina, seu braço estava muito ferido e ela já havia perdido muito sangue. A avó de Nya a levou à clínica mais próxima, de onde ela foi transferida para Juba.
“Quando recebemos Nyajuba, seu braço estava em condições terríveis. A mão já tinha começado a corroer, já que a bala estava alojada em um terço da articulação do ombro – era uma fratura exposta e em decomposição. Além disso, ela tinha perdido muito sangue e estava gravemente anêmica”, explica Hammed Lukonge, coordenador médico da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF)
Uma equipe de especialistas de MSF, que incluía um cirurgião de trauma, anestesistas e enfermeiros da sala de cirurgia, teve que se organizar rapidamente para a operação. “Não foi fácil tomar essa decisão; tivemos que encontrar um ponto de equilíbrio entre o impacto social de uma criança que cresce sem um dos braços ou deixar que ela perdesse a vida”, lamentou o dr. Lukonge.
Depois de uma conversa com os pais de Nya, ficou acordado que a equipe de MSF poderia amputar o braço da menina. Além disso, por causa de sua significativa perda de sangue, seis doadores foram mobilizados e três bolsas de sangue foram coletadas.
“Fizemos a desarticulação completa do braço direito – removemos o membro inteiro”, diz o dr. Lukonge. “Como era um ferimento de bala, o braço teve que ficar aberto por cerca de sete dias depois da cirurgia até que finalmente pudesse ser fechado”.
O pai de Nya disse à equipe de MSF: “Nossa filha teria morrido se não fosse por MSF. É melhor vê-la crescendo com um braço do que perdê-la por completo”.
Nya é uma das 201 pacientes que foram operadas por equipes de MSF após os recentes confrontos no Sudão do Sul; desses casos, 54 foram grandes operações. MSF também tratou mais de 21 mil pessoas em suas clínicas móveis na cidade de Juba após o recente aumento de violência.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.