A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Índices de mortalidade em adultos e crianças estão bem acima dos considerados internacionalmente índices que refletem uma emergência fora de controle. MSF apela para que a comunidade internacional ofereça ajuda imediata.
Recentes pesquisas retrospectivas sobre mortalidade conduzidas pela organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) realçam o enorme sofrimento e a natureza da prolongada crise humanitária observada no norte de Uganda.
Segundo MSF, a gravidade da crise requer ação urgente por parte da comunidade internacional e de organizações de ajuda humanitária.
Os resultados das pesquisas vão de encontro às declarações recentes do Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Jan Egeland, que considerou a região norte de Uganda como “a maior emergência humanitária negligenciada do mundo”.
Condições precárias de vida e assistência insuficiente tiveram um impacto devastador nas pessoas. Pesquisas realizadas por MSF em outubro de 2004 em seis campos de deslocados internos nos distritos de Lira e Pader revelam um índice real de mortalidade de 2,8 mortes/10.000 pessoas por dia para a população geral. De acordo com os valores máximos estabelecidos internacionalmente, os índices maiores de 2/10.000 pessoas por dia são classificados como uma “emergência fora de controle”.
Os índices de mortalidade são ainda mais alarmantes entre crianças com menos de cinco anos de idade. São de 5,4 mortes/10.000 crianças por dia, com índices atingindo 10,5 mortes/10.000 crianças por dia numa única localidade.
“A extensão do sofrimento é alarmante e a situação permanece crítica”, disse Monica de Castellarnau, Coordenador Geral de MSF em Kampala. “Não apenas as pessoas vivem em constante clima de insegurança, mas elas também não têm acesso a recursos básicos, como água, alimentação e cuidados de saúde”.
“Os resultados das nossas pesquisas revelam uma situação que está além de ser uma situação de emergência grave. Estamos fazendo o que podemos, mas precisamos de mais ajuda imediatamente”.
Uma pesquisa sobre saúde mental no centro da cidade de Pader revelou que quase todos os entrevistados foram expostos a eventos severamente traumáticos desde 2002: 63% informaram o desaparecimento ou o seqüestro de um familiar, 58% informaram a morte de um familiar devido à insurgência, 79% testemunharam tortura, e 40% testemunharam um assassinato.
Um outro dado bastante preocupante é que 5% da população foram forçadas a maltratar fisicamente outra pessoa.
Na sua clínica em Pader, MSF tratou inúmeros pacientes que tentaram cometer suicídio. A pesquisa ainda revela que 62% das mulheres entrevistadas pensam em cometer suicídio.
Civis no norte de Uganda estão expostos a altos índices de violência nesses 18 anos de conflito, com informações sobre tortura, seqüestros de crianças e mortes. Mais de 1,6 milhões de pessoas já fugiram de suas casas e estão vivendo em campos ou “cidades protegidas”.
Atividades de MSF em Uganda
MSF vem trabalhando em Uganda desde 1986. Hoje, 67 profissionais estrangeiros de ajuda humanitária e 510 profissionais locais desenvolvem projetos em nove distritos.
No distrito de Lira, MSF mantém um Centro de Alimentação Terapêutica com 350 leitos e um programa de alimentação suplementar, além de quatro clínicas nos campos de Aloi, Amugu, Aromo e Agweng. Duas clínicas móveis oferecem atendimento em Apala e Omoro semanalmente, e equipes conduzem atividades de água e saneamento em oito campos rurais.
No distrito de Pader, MSF oferece água e saneamento, além de atividades médicas, no campo de Pader, assim como mantém uma clínica móvel no campo de Atanga. Um levantamento recente em Patongo encontrou dezenas de milhares de pessoas vivendo em condições precárias com pouco acesso a cuidados de saúde.
Atividades de saúde no distrito de Kitgum incluem clínicas móveis no campo de Padibe, com planos de oferecer assistência nos campos de Mucwini e Lokung nas próximas semanas.
No distrito de Gulu, MSF mantém um abrigo noturno para quase 4.000 crianças que buscam um local seguro para dormir diariamente no espaço do Hospital Lacor. MSF ainda apoia uma clínica no campo de Pabbo, onde MSF tratou cerca de 100 pacientes no centro de tratamento de cólera após um surto da doença.
Na região de Teso, MSF mantém um Centro de Alimentação Terapêutica, um programa de alimentação suplementar e serviços de consultas externas em Soroti, assim como oferece cuidados de saúde numa clínica em Abalang. MSF também oferece clínicas móveis em Achuna e outras partes da região.
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