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“Não queremos escolher e reduzir o número de crianças que podemos vacinar com base nas restrições de preços”, explica profissional de MSF
Cerca de 10 mil crianças sul-sudanesas que estão vivendo como refugiadas no distrito de Adjumani, no norte de Uganda, aguardam para receber as vacinas pneumocócica (PCV) e anti-Haemophilus (Hib) em uma campanha realizada por Médicos Sem Fronteiras (MSF). Contudo, esse tipo de vacinação recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em situação de emergência humanitária continua difícil de ser implementada. Desde o ano passado, a OMS tem recomendado aumentar o número de vacinas oferecidas em emergências humanitárias. Entretanto, é muito difícil colocar essas recomendações em prática por diversas razões: atrasos para obter autorização de autoridades, disponibilidade de vacinas a preços bons e logística de distribuição para esse tipo de emergência. “Há uma enorme lacuna entre as recomendações da OMS e a possibilidade de implementá-las em situações de emergência”, diz Leon Salumu, referente médico do projeto de MSF em Uganda. “Essa relevante política para proteger populações vulneráveis, infelizmente, não é acompanhada de recursos e do apoio técnico necessários para sua implementação em situações de emergência.” O custo da PCV é uma das principais razões pelas quais campanhas de vacinação não podem ser implementadas mais amplamente em situações de emergência, onde elas são mais necessárias. Enquanto a Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI, na sigla em inglês) negociou o valor de US$ 3,50 por dose, MSF é excluída de usufruir desse preço baixo e forçada a pagar US$ 7,50 por dose. “Não queremos escolher e reduzir o número de crianças que podemos vacinar com base nas restrições de preços”, explica Salumu. “Em contextos de emergência, o cronograma de vacinação, a escolha das vacinas a serem fornecidas, assim como a idade dos grupos de crianças a serem vacinadas deveriam ser baseados em fatores médicos e epidemiológicos, não nas restrições de custo.” Pessoas deslocadas de seus lares em emergências são particularmente vulneráveis a doenças que poderiam ser evitadas com vacinações. A atual campanha de vacinação de MSF é voltada para crianças refugiadas sul-sudanesas com menos de dois anos de idade. Elas receberão uma vacina que oferece proteção contra a doença pneumocócica (PCV), assim como uma vacina conjugada contra Haemophilus influenza tipo b (Hib) e outras doenças. PCV e Hib são as duas das principais causas de doenças respiratórias em crianças. Essa é a segunda campanha organizada por MSF. A primeira foi no campo de refugiados de Yida, no Sudão do Sul, em 2013. Apesar dos desafios, MSF está realizando outras campanhas de vacinação para proteger quase 188 mil refugiados sul-sudaneses contra cólera e planejando vacinação contra PCV e Hib na região de Gambella, Etiópia. Mais de 70 mil refugiados sul-sudaneses estão vivendo atualmente na região de Adjumani, Uganda, onde equipes de MSF oferecem cuidados médicos, saneamento e água potável. Nas instalações de saúde de MSF, as infecções respiratórias são a segunda causa mais comum de consultas médicas, hospitalização e morte de crianças com menos de cinco anos.
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