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Entre as principais vítimas estão as mulheres, uma vez que o abuso sexual freqüentemente é registrado em guerras
As emergências relacionadas a deslocamentos forçados de populações estão entre as crises mais esquecidas do mundo, apesar dos grandes números relacionados a elas. Estima-se que atualmente existam 14 milhões de refugiados e 24,5 milhões de deslocados internos, pessoas que se vêem obrigadas a abandonar suas vilas e cidades para escapar de perseguições e violência.
Essas populações ficaram à margem das agendas políticas e da mídia, apesar de viverem uma emergência diária. Elas são submetidas a condições extremas em matéria de abrigo, assistência médica, nutrição, saneamento e falta de proteção contra a violência, em um cenário internacional no qual os civis são cada vez mais alvos selecionados dos conflitos.
Foi o que explicou Susana López Quintana, funcionária de MSF com experiência em Darfur (Sudão), Uganda e República Democrática do Congo (RDC), durante um bate-papo promovido pelo escritório espanhol de Médicos Sem Fronteiras no dia 7 de novembro com a colaboração da IRC Hispano, a maior rede de língua espanhola, para debater com os internautas a questão do deslocamento e do trabalho humanitário nesses cenários complexos.
“Nos conflitos atuais, a violência contra os civis é usada como 'arma de guerra'. Já não são mais conflitos clássicos entre exércitos, mas nos quais a população", explicou Susana. No caso das mulheres, essa tendência tem conseqüências muito mais graves, uma vez que "a violência sexual é uma das armas".
O profissional de logística de Médicos Sem Fronteiras e atual delegado-adjunto da organização em Madri, Juan Goyanes, que também trabalhou no Sudão, afirmou que muitos desses conflitos nem chegam a ser reconhecidos como guerras, apesar "de provocarem uma desestabilização relevante em muitos países". "Muitas delas são crises esquecidas que tendem a se perpetuar e a passar despercebidas", acrescentou.
Em geral, os deslocados chegam aos acampamentos sem nada, explicou Juan Goyanes. Por isso, organizações como MSF tentam suprir suas necessidades mais básicas, sendo prioritários a busca de um abrigo seguro, o acesso à água potável, a alimentação e a atenção médica. “Se não fosse pela ajuda humanitária, eles não teriam acesso a nenhum tipo de ajuda", diz Goyanes.
Durante o bate-papo, os internautas foram convidados a "se colocar no lugar de um trabalhador humanitário" durante uma hora. A proposta pegou emprestado o lema da exposição itinerante "Humanitários em Ação", que em setembro passado iniciou sua terceira volta pela Espanha. A mostra permite que o visitante assuma o papel de um médico, um enfermeiro ou um profissional de logística em seu primeiro dia de trabalho em um campo de deslocados internos.
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