Experiência em projetos em Serra Leoa, na Somalilândia, no Sudão do Sul e na Ucrânia

“Comecei a trabalhar para Médicos Sem Fronteiras no projeto do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2008. Não conhecia a dimensão da organização, nem sua importante atuação internacional. Quanto mais descobria, mais me sentia motivado a seguir meu caminho dentro de MSF. Para me preparar para os projetos, conversar com outros profissionais brasileiros que já haviam sido enviados para o contexto em questão ajuda muito. Na medida em que a gente vai ficando mais experiente, as perguntas vão diminuindo, assim como o tamanho da mala. O projeto que mais me marcou foi o meu terceiro, no Sudão do Sul. Em dois meses, tive de treinar um farmacêutico de primeira viagem e reorganizar o estoque da capital, Juba. Dormimos em tendas e trabalhamos até altas horas, mas tudo valeu a pena. Tive mais dificuldades com o projeto na Ucrânia, no qual tratamos pacientes com tuberculose e HIV nos presídios. A burocracia e a legislação restringiram a importação de medicamentos e tivemos de pagar muito caro para atender as pessoas. Mas a gente não pode nunca perder a motivação; é preciso sempre lembrar que a gente escolheu estar ali e temos que dar tudo o que pudermos, aproveitando cada momento.”