A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Dr. Manica Balasegaram, diretor executivo da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF, fala sobre o cenário atual da saúde global e possibilidades futuras para pesquisa e desenvolvimento voltados para doenças negligenciadas
A Campanha de Acesso a Medicamentos de Médicos Sem Fronteiras (MSF) trabalha há mais de dez anos para ajudar as equipes médicas da organização a conseguir medicamentos eficazes a preços acessíveis, adequados aos contextos onde atua. O Dr. Manica Balasegaram teve seu primeiro envolvimento com a Campanha quando tratava pessoas com a doença do sono em seu primeiro projeto com MSF. Atualmente, como novo diretor executivo da Campanha de Acesso a Medicamentos, ele explica como a organização continua atendendo às demandas das equipes médicas e faz uma análise de alguns dos desafios de 2013.
“Lembro-me de passar noites em claro nos projetos, preocupado com o que poderia acontecer com os nossos pacientes. Estávamos tratando o estágio avançado da doença do sono, mas o único medicamento disponível era um derivado do arsênico, que causava terríveis e dolorosos efeitos colaterais.
Já existia, no entanto, um medicamento com o qual poderíamos tratar a doença efetivamente sem submeter os pacientes aos tais terríveis efeitos colaterais, que estava sendo usado, na época, para remoção de pelos faciais na Europa e nos EUA. A produção, no entanto, havia sido interrompida porque o medicamento não trazia lucros significativos. Mas, assim que descobrimos que um creme à base do mesmo medicamento seria lançado no mercado, decidimos interferir, exercitar nossos músculos para negociação e fazer nossas demandas. O resultado foi um acordo para a retomada da produção do medicamento. E, desde então, podemos transformar as vidas dos nossos pacientes com um tratamento melhor, mais seguro e mais efetivos para a doença do sono.
Mais de dez anos e nossas equipes médicas continuam enfrentando os mesmos desafios diariamente, tratando pessoas com medicamentos, exames e vacinas que não são ideais ou mesmo adequados aos contextos onde atuam. A Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF continua lado a lado com as equipes médicas em campo para identificar problemas e tentar superá-los.”
Previsões para 2013
> 2013 pode ser o ano em que será observada uma transformação na forma como tratamos pacientes com as diferentes formas de tuberculose resistente a medicamentos. Por muito tempo, as pessoas têm tido de se submeter a um duro tratamento de dois anos à base de medicamentos que podem causar a perda da audição, náusea severa, vômitos e psicose. Agora, após anos de pressões por parte de MSF e outras organizações, novos medicamentos antitubercuolose estão sendo disponibilizados. Nossos esforços agora devem estar concentrados em garantir que os medicamentos cheguem às pessoas o mais rápido possível, de forma a reduzir o período do tratamento e torná-lo mais suportável.
> 22 milhões de crianças nascidas em 2013 – uma em cada cinco – não terão acesso à imunização que o pacote completo de vacinas básicas garantiria. No primeiro ano de vida da criança, cuidadores esforçam-se para atender às cinco consultas necessárias para que elas sejam totalmente protegidas. Novas vacinas são, geralmente, muito caras. Em 2013, MSF trabalhará para garantir o desenvolvimento de vacinas melhor adaptadas aos contextos e mais acessíveis.
> MSF continua a tratar pessoas com doenças negligenciadas, como a leishmaniose visceral – ou calazar. Em 2013, continuaremos a pressionar por novos e melhores medicamentos a preços acessíveis para responder às necessidades desses pacientes, para que muitas mais pessoas tenham acesso ao melhor tratamento a preços acessíveis. Para muitos, o sistema global de pesquisa e desenvolvimento deixa a desejar.
> No início de 2013, pessoas de todo o mundo estarão aguardando o veredicto do caso Novartis: a companhia farmacêutica tem tentado obrigar a Índia a ceder muitas mais patentes. Isso poderia comprometer seriamente o fluxo de medicamentos genéricos que salvam vidas em países em desenvolvimento.
> Neste momento, está havendo um ataque generalizado à produção de medicamentos genéricos acessíveis e, em 2013, continuaremos a dar suporte a grupos de pacientes e outros grupos que estão reagindo a tais ameaças.
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