A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Diretor de operações Ewald Stals relembra a atividade emergencial. Médicos Sem Fronteiras encerra em 2007 os projetos nas regiões afetadas pelas ondas gigantes
Dois anos após a tsunami no Oceano Índico, ocorrida no dia 26 de dezembro de 2004, Médicos Sem Fronteiras está fechando os projetos ainda relacionados às regiões afetadas pelas ondas gigantes. Enquanto as operações de alívio de MSF no Sri Lanka, Índia e Tailândia foram encerradas ao longo de 2005, as atividades na província Indonésia de Aceh vão ser encerradas em janeiro de 2007. O diretor de operações na Indonésia Ewald Stals relembra a tragédia:
“Se olharmos para trás, devemos fazê-lo com humildade. Foram as autoridades locais e os sobreviventes que organizaram a assistência às vítimas da tsunami nas horas e dias logo após a tragédia. As organizações humanitárias, incluindo MSF, chegaram apenas alguns dias depois. Com um curto espaço de tempo, chegaram centenas de trabalhadores humanitários e toneladas de materiais. Ainda bem, porque os efeitos da tsunami foram tão horrendos, especialmente no Sri Lanka e na Indonésia, que ninguém conseguiria se recompor sem a ajuda externa.
Os desafios logísticos eram enormes. A infra-estrutura das áreas costeiras foi completamente destruída. Nós usamos helicópteros e barcos, entre outras coisas, para alcançar os feridos, distribuir containeres de águas, produtos de higiene e outros materiais de emergência e para restabelecer o fornecimento de água potável. Em algumas partes de Aceh, a segurança também era um problema. A guerra civil tinha terminado há apenas alguns meses. Uma vez que os feridos foram levados para locais seguros e tratados, a situação se estabilizou rapidamente. Não houve surtos de doença ou falta de comida. O clima tropical de Aceh não representou perigo, como foi na Caxemira logo após o terremoto em outubro de 2005.
Como esperado, nós conseguimos diminuir a assistência médica direta e a distribuição de suprimentos em Aceh após algumas semanas, uma vez que mais organizações humanitárias haviam chegado nas regiões costeiras. As equipes de MSF voltaram sua atenção para as áreas menos acessíveis na região montanhosa. O objetivo era estabelecer programas psicológicos para atender as pessoas que sofriam de estresse grave. Os sintomas podem ser desencadeados por todos os tipos de fatores. Além da tsunami, décadas de guerra civil haviam traumatizado muitas pessoas.
O processo de paz parece estar funcionando até agora e, recentemente, as eleições da província foram realizadas com sucesso. A situação humanitária em Aceh deu saltos de melhoras. As pessoas podem se movimenta livremente de novo – por exemplo, para ir ao posto de saúde mais próximo – e a infra-estrutura está sendo restaurada. As equipes de MSF ofereceram apoio psicológico em vários vilarejos que se envolveram na guerra civil. Os psicólogos e os conselheiros ajudaram as pessoas a retomar suas vidas novamente após anos de abuso e intimidação.
Apesar de problemas de saúde mental crônicos persistirem, MSF vai fechar seus projetos em janeiro de 2007. Nós acreditamos uma vez que a situação de emergência acabou, está a cargo de outros atores – especialmente o sistema de saúde do estado – fornecer os serviços de tratamento necessários. MSF está pedindo que isso aconteça através de uma exposição fotográfica que está circulando por um número de vilarejos nos quais nossas equipes trabalharam. Como uma forma de dizer adeus, nós queremos tornar público que as pessoas conseguiram progredir tanto por contra própria quanto com a ajuda de MSF e que o trauma mental pode e deve ser tratado".
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