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MSF abriu um centro de nutrição terapêutica e está oferecendo alimentação suplementar para crianças com menos de cinco anos e mulheres que estão amamentando. Além disso, MSF está tratando casos de calazar – uma doença pouco conhecida – endêmica na região
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) identificou índices alarmantes de mortalidade e de desnutrição entre a população assentada em Tach Armachaho, situada na região de Amhara, no noroeste da Etiópia.
Um levantamento nutricional realizado por MSF no final de outubro revelou que, nas áreas mais remotas de Abrihigira, pelo menos 69 pessoas morreram nos últimos seis meses. Dessas, 32 eram crianças com menos de cinco anos de idade. Isso mostra um índice de mortalidade diário de 5.5 por cada 10.000 crianças com menos de cinco anos, uma catástrofe se comparado a qualquer indicador.
MSF abriu um centro de nutrição terapêutica, que atende atualmente mais de 63 crianças. A desnutrição severa atinge 13.2% das crianças com menos de cinco anos em Abrihigira e 6,8% em Abdurafi. O índice de desnutrição global é de 23.8% e 15% das crianças com menos de cinco anos, na mesma área.
As crianças mais afetadas são as que têm entre um e três anos de idade – o que aumenta a probabilidade de que a pobre situação nutricional esteja relacionada a doenças.
MSF vem trabalhando em Tach Armachaho no último ano tratando calazar, uma doença pouco conhecida que é endêmica na região. Uma análise inicial em Abdurafi e Abrihigira revela que o início da atual crise parece ter sido a falta de estradas que levam a essas áreas em combinação com a falta de monitoramento por parte do governo da Etiópia numa região onde vive uma população de 3.000 assentados, a maioria adultos.
Nos próximo três anos, o governo da Etiópia pretende reassentar 2.2 milhões de pessoas numa tentativa de solucionar o problema da fome no país, oferecendo aos assentados terras disponíveis para o cultivo. Apesar dos preparativos feitos pelas autoridades em Abrihigira, a situação de saúde na região vem piorando e os resultados são os altos índices de mortalidade e desnutrição.
A falta de acesso à área, especialmente na estação chuvosa, agravou uma situação já bastante precária. O acesso restrito a água potável – os encanamentos quebrados não são consertados – forçou a população a buscar água de rio, resultando em altos índices de diarréia. O isolamento da região causou também interrupções no fornecimento de medicamentos, impediu um monitoramento e o repasse de informações sobre mortalidade e morbidade, e incapacitou as estruturas de saúde que deixaram de referenciar e tratar os casos mais graves.
Nos últimos dias houve três casos confirmados de calazar entre a população não imune assentada. Este é um sinal preocupante dado o alto índice de mortalidade da doença se não for tratada e a falta de condições do governo de tratar e diagnosticar a doença. MSF alertou o governo sobre o problema nutricional, que resultou numa promessa feita por parte das autoridades de enviar alimentação e combustível para ambos assentamentos, atendendo a demanda dos próximos dois meses. MSF também está fornecendo alimentação suplementar para crianças com menos de cinco anos e mulheres que estão amamentando, na tentativa de evitar uma piora da situação de saúde da população assentada.
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