Centenas de pessoas morrem de frio em Moscou

Mais de 250 moradores de rua já morreram em conseqüência de baixas temperaturas. Médicos Sem Fronteiras quer sensibilizar a população para a difícil situação do grupo.

A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras está lançando uma campanha de sensibilização pública para a condição das populações de rua. Desde que o inverno começou, mais de 250 pessoas já morreram de frio nas ruas de Moscou. Uma campanha, cujos cartazes estão colados no metrô, pergunta aos moscovitas: “E você, sobreviveria sem uma casa?”

Existem mais de 100 mil moradores de rua em Moscou. Eles não têm casa, documentos, trabalho ou direitos básicos. Nós sempre os vemos, mas os ignoramos. O cartaz nos lembra que a população de rua tem uma cara e que por trás do termo pejorativo russo ‘bomzh’ existe uma pessoa que está lutando para sobreviver e que é excluída da sociedade.

A equipe de MSF vem lutando contra as conseqüências dessa exclusão há dez anos. Todos os dias, o posto médico do Boulevard Krasnogvardeyskiy, No. 17, auxilia os moradores de rua de Moscou. Ali são prestadas mais de 20 mil consultas médicas gratuitas e cerca de oito mil consultas sociais por ano.

Além de oferecer assistência direta, MSF vem continuamente defendendo os direitos básicos das populações de rua, e esses esforços vêm encontrando resultados. As autoridades de Moscou reconheceram o problema e tomaram a decisão de criar um centro especial que irá prestar assistência médica e social à população de rua, permitindo que eles sejam não só tratados, mas também ouvidos.

A decisão tomada pelas autoridades prova que a exclusão é ‘curável’. Mas os cartazes no metrô nos lembram que se nenhuma ação for tomada no presente, a indiferença irá matar no futuro.

No Brasil, MSF também atua junto à população de rua. O Projeto Meio-fio presta assistência aos moradores de rua do centro do Rio. Uma equipe multidisciplinar atende a essa população na própria rua e num núcleo de atendimento próprio. Paralelamente, está sendo criada uma rede de solidariedade local, composta por instituições, ONGs, empresários e outros representantes da sociedade civil que possam dar assistência a essa população.

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