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Junto a instituições locais, MSF realizou campanha de vacinação para evitar a ocorrência de sarampo entre as crianças retidas na ilha.
A organização médico-humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) realizou uma campanha de vacinação de emergência contra sarampo para crianças migrantes e refugiadas retidas na ilha de Lesbos, na Grécia. Em dois dias, as equipes de MSF vacinaram um total de 975 crianças que viviam nos campos de Moria e Kara Tepe e em outros abrigos alternativos na cidade de Mytilini.
A campanha foi lançada em colaboração com o Ministério da Saúde e o Centro Helênico de Controle e Prevenção de Doenças (HCDCP – KEELPNO) em resposta a quatro casos confirmados por laboratório (com mais dois casos suspeitos esperando confirmação) entre a população infantil de Moria e Kara Tepe.
"Entre os migrantes e refugiados retidos em Lesbos, nossas equipes notam que muitas famílias têm filhos. Essas crianças merecem ser protegidas e vacinadas contra doenças comuns", diz Sophie Sabatier, coordenadora do projeto de emergência de MSF. "Muitas famílias em Moria ainda vivem em contêineres superlotados e em pequenas tendas. Nessas condições, todas as crianças não vacinadas corriam risco de adoecer e precisávamos agir o mais rápido possível para conter a propagação da doença."
Durante o ano passado, a KEELPNO veio relatando casos de sarampo em diferentes partes do país entre as populações não vacinadas. Esses recentes casos de sarampo em Lesbos são os primeiros casos relatados entre a população que procura asilo. MSF, que tem uma longa experiência de realização de campanhas de vacinação de emergência em muitos países ao redor do mundo, conseguiu obter rapidamente o número necessário de vacinas (2.576 vacinas SRC – tríplice viral) e assumiu a liderança na organização da campanha, em apoio às autoridades de saúde. As equipes de MSF começaram a vacinar crianças na quarta-feira, 7 de fevereiro, na clínica móvel pediátrica de MSF fora de Moria e em Kara Tepe. No segundo dia, MSF vacinou menores não acompanhados e crianças que vivem em abrigos alternativos na cidade de Mytilini. No total, as equipes de MSF vacinaram 975 crianças entre seis meses de vida e 16 anos de idade, enquanto as equipes médicas de KEELPNO e MDM, que também contribuíram para a campanha, vacinaram 60 e 190 crianças. No total, 1.314 crianças foram vacinadas durante a campanha.
"As famílias de refugiados e migrantes continuam a chegar na ilha e, enquanto as famílias nos campos continuam a viver em condições difíceis dentro dos contêineres superlotados, acreditamos que a melhor maneira possível de prevenir surtos no futuro e contribuir para a saúde infantil é melhorar as condições de vida e vacinar todas as crianças quando chegarem à ilha" afirma Sabatier. "Essas pessoas não devem continuar presas nessas ilhas mal adaptadas. Enquanto elas estiverem aqui, elas devem pelo menos ter acesso a assistência médica adequada e melhores condições de vida”. MSF mantém uma clínica na cidade de Mytilini com foco nas necessidades de saúde mental e médica dos sobreviventes de tortura e violência sexual, e nas pessoas com graves condições de saúde mental. No final de novembro de 2017, MSF lançou uma intervenção de emergência para melhorar as condições de vida e o acesso a cuidados médicos para os requerentes de asilo/migrantes em Lesbos nos difíceis meses de inverno. A clínica instalada perto do campo de Moria oferece cuidados de saúde primária para crianças menores de 16 anos, bem como cuidados de pré e pós-natal para gestantes e seus recém-nascidos.
Não é a primeira vez que MSF realiza uma campanha de vacinação na Grécia. Durante 2016 e 2017, MSF realizou campanhas de vacinação de emergência em acampamentos em Ática, na Grécia Central, no norte da Grécia e nas ilhas de Samos e Lesbos. Um total de 10.500 crianças com idade entre seis semanas e 15 anos foram vacinadas contra 10 doenças em toda a Grécia por MSF.
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