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Intercâmbio técnico, troca de experiências, conhecimento de uma realidade diferente. Esses foram os objetivos que levaram profissionais de MSF a visitar São Paulo e conhecer o trabalho desenvolvido com a população em situação de rua naquela cidade.
A idéia do intercâmbio surgiu há alguns meses, quando, depois de feitos os primeiros contatos, a equipe da Secretaria de Saúde de São Paulo e a equipe do projeto Meio-fio, no Rio de Janeiro, descobriram que tinham conhecimentos e experiências complementares. A equipe de São Paulo queria conhecer como se faz um trabalho de atendimento de população de rua na própria rua, que é há 2 anos um dos pilares do projeto Meio-fio. A equipe do Meio-fio queria conhecer o trabalho de articulação entre as secretarias de saúde e de ação social e aprender com a proposta de Programa de Saúde da Família implementada dentro de uma unidade de saúde da cidade de São Paulo.
A visita abrangeu dois dias de trabalho intenso. Um seminário interno reuniu as equipes, que tiveram oportunidade de apresentar os trabalhos feitos em cada cidade, além de comparar os perfis das populações atendidas. “Foi interessante perceber que os perfis sociológicos da população em situação de rua de São Paulo e daqueles que atendemos, aqui no Rio, são muito semelhantes”, comenta Andréa Monteiro, educadora do projeto Meio-fio. Após o seminário, foram feitas visitas a instituições de saúde e sociais, incluindo uma Casa de Cuidados e um abrigo centro de convivência para população em situação de rua.
“Fiquei muito surpresa com a casa de cuidados, onde realmente se tem a dimensão humana do trabalho com a população”, comenta Zohra Abaakouk, coordenadora do projeto Meio-fio. A casa de cuidados é um espaço que abriga pessoas que precisam de atenção específica na área de saúde durante um período de convalescença. O espaço é administrado por uma ONG em parceria com a Secretaria de Ação Social, e conta com um grupo de voluntários da área de saúde que inclui médico, enfermeira, nutricionista e psicólogo. Os voluntários trabalham em turno, de modo que sempre haja alguém de plantão para oferecer os cuidados de que as pessoas precisam.
A equipe visitou também o centro de convivência “Minha Rua, Minha Casa”, que funciona embaixo de um viaduto da grande São Paulo. Ali, há mais de 1000 moradores de rua cadastrados e classificados em 3 diferentes grupos de usuários, segundo critérios de compromisso com o centro e grau de participação nas atividades. O centro de convivência funciona apenas durante o dia e oferece alimentação e atividades ocupacionais a todos os usuários cadastrados. No espaço há também biblioteca, banheiros, ateliês e oficinas, onde os usuários produzem artigos que são vendidos.
“O que a gente percebeu durante a visita é que em São Paulo eles estão mais avançados do que o Rio de Janeiro em termos de política pública”, comenta Andréa. “Por mais que haja problemas, eles estão fazendo uma política pública que oferece repostas adequadas a esta população”, acrescenta. A articulação entre as diferentes secretarias e, além disso, entre o governo e ONGs, empresas e associações de moradores também chamou a atenção da equipe. “´No Rio, não vemos a vontade política que existe lá. As pessoas parecem realmente querer construir”, complementa Zohra.
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