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Doença se espalhou para a capital do país, Addis Ababa, para a Região Somali e Oromia
A proliferação de diarreia aquosa aguda pela Etiópia ao longo do último ano levou muitas vidas e afetou outras milhares delas por meio da desidratação severa. A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem trabalhado com o Escritório Regional de Saúde para intervir rapidamente em comunidades que sofrem com a doença, que é potencialmente fatal.
Habtamu Abayneh se senta confortavelmente em seu leito no centro de tratamento de Kebridehar administrado por MSF no centro da Região Somali. Nos últimos dias, ele tem se recuperado gradativamente da diarreia aquosa aguda. “Sinto como se tivesse ganhado uma segunda vida dos médicos e enfermeiros daqui”, conta ele. “Mas não sou o único. Toda a minha família depende do dinheiro que eu posso ganhar, e, sem isso, tenho receio que eles passem necessidade.”
Não faz muito tempo, Habamatu chegou a Kebridehar para começar um novo trabalho na área da construção. Mas, duas semanas depois, adoeceu. Quando foi levado ao centro de tratamento, estava inconsciente. Os amigos que o trouxeram acharam que ele estava morrendo. “Enquanto eu temia morrer, não queria, especificamente, estar tão longe de casa, onde sou um estranho”, explica Habamatu.
Desde março de 2016, milhares de casos dessa doença transmissível e potencialmente fatal foram detectados e tratados na Etiópia. MSF, inicialmente, começou a tratar pacientes em Gedeo, no estado da Região das Pessoas, Nações e Nacionalidades do Sul (SNNPR, na sigla em inglês). A doença, então, espalhou-se para a capital, Addis Ababa, para a Região Somali e Oromia. Todo o trabalho foi realizado com o apoio total do Escritório de Saúde Regional de Saúde. Entre julho de 2016 e meados de janeiro de 2017, MSF tratou mais de 7.200 casos da doença na Região Somali.
“Precisávamos da rápida atuação de MSF e do Escritório Regional de Saúde para baixar o nível da diarreia aquosa aguda nas cidades e vilarejos ao redor de Deghabour”, afirma Beshir Mohammed, diretor do hospital de Deghabour, onde MSF está baseada. “Aprendemos uma grande lição no manejo desse surto que vai influenciar a forma como lidaremos com futuras ocorrências.”
A diarreia aquosa aguda se espalha por meio de bactérias nas fezes quando as condições sanitárias e a higiene pessoal são precárias. Felizmente, com o tratamento adequado, a maioria das pessoas se recupera rapidamente. A diarreia aquosa aguda pode se espalhar rapidamente com a movimentação da população. Com o rápido aumento no número de casos, os sistemas públicos de saúde podem enfrentar dificuldades para responder à doença. A parceria entre o Escritório Regional de Saúde e MSF permite que a estruturação de centros de tratamento e unidades de tratamento, que são menores, seja feito em áreas onde há um número significativo de casos.
Os sintomas da diarreia aquosa aguda podem incluir náusea, vômitos e diarreia súbitos que são incontroláveis. Em casos extremos, a perda de fluidos pode chegar a 1 litro por hora, o que pode levar à rápida desidratação e à morte, caso não haja tratamento. Apenas cerca de uma em cada 10 pessoas infectadas desenvolvem os sintomas típicos da diarreia aquosa aguda, geralmente alguns dias após a infecção.
“O segredo para o sucesso do tratamento é a agilidade”, diz Kate Nolan, coordenadora-geral na Etiópia. “Se pudermos entrar em uma área onde os primeiros casos são detectados, estabelecemos nossos centros de tratamento e podemos chegar a tantas pessoas quantas for necessário.”
“E há outras formas de reduzir a incidência dessa doença, que demanda total cooperação entre todas as agências de ajuda com capacidade de intervir”, explica Kate. “Com a melhoria das condições de água e saneamento em determinadas áreas, podemos ter um impacto real. Podemos também educar as populações sobre como manter suas famílias a salvo.”
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